Aprovada por 344 deputados federais, incluindo seis de Rondônia, a PEC da Blindagem gerou protestos em todo o Brasil. Em Porto Velho, manifestantes contrários à proposta se reuniram na Praça das Três Caixas D’Água e seguiram em marcha pela Avenida Carlos Gomes até a Avenida Percival Farquhar.
Em Porto Velho, uma manifestação em frente ao complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) reuniu apoiadores contrários à PEC da Blindagem e ao projeto “Sem Anistia”. Os manifestantes denunciavam a medida, aprovada pela direita e pelo Centrão, como uma tentativa de anistiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Durante o protesto, a ativista Neide Cardozo, representante da Kanindé, agradeceu o apoio da população de Porto Velho. Em suas redes sociais, ela fez questão de reconhecer a importância de entidades não governamentais, organizações da sociedade civil, artistas locais e estudantes no engajamento com a causa. Emocionada, Neide Cardozo declarou: “Orgulhosa da minha cidade”.
O advogado Samuel Costa criticou a estagnação de pautas importantes no Congresso Nacional, como o fim da escala de trabalho 6×1, a taxação de grandes fortunas e a isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais. Segundo Costa, essa paralisação é motivada por interesses pessoais e familiares ligados ao ex-presidente Bolsonaro, impactando diretamente a agenda legislativa do governo Lula. “Anistiar golpistas e facilitar a entrada de criminosos no Congresso não são prioridades para o povo brasileiro. A verdadeira pauta está nas necessidades urgentes da população, e não em interesses escusos que se sobrepõem ao bem comum”, disse.
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Manifestações contrárias à PEC da Blindagem e ao projeto de Anistia foram registradas não só em Porto Velho, mas também nas capitais Rio Branco, Manaus, Belém, Macapá, Boa Vista e Palmas.