O Ministério Público de Rondônia (MPRO) deu início à segunda edição do Concurso de Júri Simulado “Valdecir Ramos de Souza” nesta sexta-feira (19/9), no plenário do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), em Ji-Paraná. A atividade utiliza processos penais reais de crimes dolosos contra a vida, já julgados e arquivados há mais de dois anos.
O evento oferece aos estudantes de Direito a oportunidade de vivenciar procedimentos do tribunal e desenvolver habilidades como argumentação, oratória, interpretação de leis e trabalho em equipe. A atividade é transmitida em tempo real, podendo ser acompanhada pelo link: 2º Concurso de Júri Simulado em Ji-Paraná.
O coordenador do CAOP-UNI, procurador de Justiça Marcos Valério Tessila de Melo, destacou a relevância do evento para a troca de conhecimento entre gerações, acadêmicos e profissionais do sistema de justiça. “Eis um ambiente salutar para o aprendizado de todos. Que vençam os melhores, e aqueles que não obtiverem êxito saibam que todos são vitoriosos”, afirmou Tessila.
Quatro equipes, de duas faculdades de Direito, participam da primeira etapa, e as duas com maior pontuação avançam para a final, marcada para 2 de outubro. A abertura foi conduzida pelo promotor Rodrigo Nicoletti, e a coordenação local ficou a cargo dos promotores Jovilhiana Orrigo Ayricke e Pedro Wagner Almeida Pereira Junior, que atuaram como oficiais de justiça.
O concurso presta homenagem ao juiz Valdecir Ramos de Souza, titular da 1ª Vara Criminal de Ji-Paraná desde 1995. O magistrado elogiou a condução dos júris simulados e destacou a lealdade processual e o conhecimento jurídico demonstrado pelos participantes.
Na primeira etapa, foram realizados dois júris simulados: o primeiro sobre tentativa de homicídio e o segundo sobre tentativa de feminicídio. Entre as equipes, “Afiados do Direito” conquistou o primeiro lugar com 15,7 pontos, e “In dubio pro equipe” obteve 16,4 pontos na segunda simulação.
O Concurso de Júri Simulado do MPRO busca aproximar a comunidade acadêmica da prática jurídica, estimular o interesse pela carreira ministerial e reforçar a importância da defesa da vida e da justiça social, garantindo formação qualificada para futuros juristas.