A economista e servidora pública Roseli Faria, de 54 anos, morreu nesta quinta-feira (11), em Brasília, após lutar contra um câncer. Roseli, que era mulher negra e militante do PSOL, era uma figura de destaque na formulação de políticas públicas e no combate ao racismo. Ela foi uma das pioneiras nas comissões de heteroidentificação e atuou na implementação da política de cotas raciais em universidades e no serviço público.
Diversas entidades lamentaram a perda. A Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp) destacou a atuação de Roseli no enfrentamento da PEC 32, a reforma administrativa. O PSOL-DF, partido pelo qual ela foi candidata a deputada federal em 2022, afirmou que ela “abriu caminhos e seguirá inspirando outras mulheres a ocupar espaços de liderança”.
Legado de luta e justiça social
O Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) ressaltou a atuação de Roseli em defesa de um orçamento que garantisse direitos e justiça social. Segundo a entidade, ela era uma referência na causa do orçamento público sensível a gênero e raça.
O velório da economista será realizado na tarde desta quinta-feira (11), no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.