O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) saiu em defesa do Banco do Brasil (BB) e do povo brasileiro diante de uma onda de fake news que circulam nas redes sociais desde 19 de agosto. As postagens, que mencionam supostas sanções estrangeiras e bloqueios de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), orientam correntistas a retirarem recursos do banco.
Em nota oficial divulgada no dia 22, o Banco do Brasil informou que identificou “publicações inverídicas e maliciosas” com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que poderiam prejudicar sua saúde financeira. A instituição anunciou que tomará medidas judiciais contra os responsáveis.
Riscos à economia e à soberania nacional
Segundo especialistas, os ataques podem configurar crimes contra o Estado Democrático de Direito, a soberania nacional e o Sistema Financeiro Nacional, além de violarem sigilo bancário e configurarem difamação. A Lei 7.492/1986, que trata de crimes contra o sistema financeiro, prevê pena de dois a seis anos de reclusão e multa para quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras.
O sindicato alerta que, caso tivessem efeito, as fake news poderiam gerar instabilidade no sistema financeiro brasileiro, colocando em risco toda a população. “Isso é traição. É atentar contra a soberania brasileira e contra o Sistema Financeiro Nacional”, afirma a entidade.
Importância do Banco do Brasil
Para Ivone Colombo, presidenta do SEEB-RO, o Banco do Brasil é mais do que uma instituição financeira.
“O BB é um agente fundamental para os interesses da população, pois garante crédito à agricultura familiar, ao agronegócio e apoia micros e pequenos empreendedores, fomentando o desenvolvimento econômico do país. Essas fake news são um crime, porque podem enfraquecer políticas de crédito que beneficiam milhões de famílias e trabalhadores. Um ataque ao BB é um ataque ao país e ao seu povo”, destacou.