O presidente do Senado, David Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, pediram diálogo e respeito após a ocupação dos plenários das duas Casas por parlamentares da oposição. O ato, ocorrido em 5 de agosto de 2025, foi classificado por Alcolumbre como “exercício arbitrário”. Os parlamentares manifestantes, que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro, pedem anistia para os condenados pela tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro.
O grupo também reivindica o impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e o fim do foro privilegiado para que Bolsonaro possa ser julgado em primeira instância. O movimento acontece após a prisão domiciliar do ex-presidente. Alcolumbre e Motta afirmaram que convocarão reuniões de líderes para retomar os trabalhos e definir a pauta de votações.
A Paralisação e as Prioridades do Congresso
A ocupação interrompeu as atividades do Congresso, que voltava do recesso parlamentar. Estavam previstas votações de pautas importantes para o segundo semestre. Entre elas, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação de bets e de títulos de investimentos isentos.
Motta informou pelas redes sociais o encerramento das sessões do dia, destacando que o diálogo é o caminho para o entendimento. Alcolumbre, por sua vez, ressaltou que o parlamento tem a obrigação de apreciar matérias essenciais para a população.