A família da publicitária Juliana Marins solicitou à Polícia Federal (PF) que investigue o vazamento para a imprensa do laudo da autópsia da jovem. O documento, de responsabilidade da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deveria ser sigiloso, conforme nota oficial da corporação à Agência Brasil.
Vazamento Antes do Acesso Familiar
Nesta quarta-feira (9), a família de Juliana expressou à TV Brasil sua surpresa com as matérias veiculadas na imprensa pela manhã. Eles relataram que ainda não haviam tido acesso ao laudo da perícia, realizada no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro em 2 de julho. O procedimento contou com a participação de dois peritos legistas da Polícia Civil, um perito da Polícia Federal e um assistente técnico representando a família.
A expectativa da família era receber o laudo e divulgá-lo em uma coletiva de imprensa na próxima sexta-feira (11). Este evento contaria com a presença da Defensoria Pública da União (DPU) e do perito contratado pela família para a autópsia.
A Morte de Juliana Marins e a Busca por Respostas
O novo exame no Brasil foi solicitado pela família de Juliana, que questiona as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios. O documento asiático indicava que a brasileira sofreu um trauma contundente e morreu de hemorragia devido a lesões em órgãos internos.
Juliana Marins faleceu após um acidente durante uma trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia, em 21 de junho. Dois dias depois, em 23 de junho, ela foi localizada por um drone térmico, o que sugeria que ainda estava viva naquele momento ou poucas horas antes. No entanto, as equipes de resgate só conseguiram chegar até a jovem na terça-feira (24), quando ela já havia falecido. O resgate do corpo foi concluído na quarta-feira (25).
O corpo de Juliana chegou ao Brasil em 1º de julho, desembarcando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em um voo comercial. De lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).