Abrasileira Juliana Marins, que aguardava resgate desde sábado (21), morreu na Indonésia após cair de um precipício. A notícia foi divulgada, inclusive, por uma página do Instagram que acompanhava as operações de resgate.
A publicação lamenta a morte da jovem, afirmando: “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar ao local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”.
Juliana Marins fazia uma trilha quando escorregou e caiu num vulcão na manhã de sábado. Ela aguardou resgate por quatro dias. Após intensa negociação entre os governos brasileiro e indonésio, as buscas foram iniciadas, mas só foram concluídas hoje devido ao mau tempo, que reduziu a visibilidade.
Na página da brasileira, muitas mensagens de pessoas que acompanharam o resgate lamentam que ele tenha chegado tarde demais. Amigos afirmam que Juliana foi abandonada. “A morte da Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, não foi apenas um acidente. Foi abandono. Ela caiu durante uma trilha aberta ao turismo, vendida por agências como segura, com guia local. Sobreviveu à queda, foi localizada com vida por drones, pediu ajuda, mas o resgate nunca chegou a tempo. Ficou dias sozinha, ferida, sofrendo, até morrer. A verdade é que ela não morreu pela trilha, nem pelo risco. Ela morreu pela negligência”.