Os Estados Unidos atacaram diretamente alvos nucleares no Irã pela primeira vez, marcando um novo e perigoso capítulo na guerra entre Israel e Irã. O presidente Donald Trump confirmou que bombardeiros americanos lançaram bombas antibunker em três instalações nucleares fortemente protegidas: Fordo, Natanz e uma terceira próxima a Isfahan. A ação ocorreu no sábado à noite (horário dos EUA), após dias de incerteza sobre o envolvimento direto das forças americanas no conflito.
Trump anunciou que os aviões “já estão fora do espaço aéreo iraniano e a caminho de casa em segurança”, garantindo que uma “carga completa” de bombas foi lançada sobre os alvos. A iniciativa visa, segundo o governo americano, impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear — mesmo com relatórios da inteligência dos EUA afirmando que não há provas de que o Irã esteja atualmente trabalhando nesse sentido.
A escalada ocorre após Israel lançar ataques aéreos contra infraestruturas militares e nucleares iranianas em meados de junho, como forma de conter o que chamou de ameaça existencial. O Irã, por sua vez, respondeu com mísseis e drones e agora promete retaliações mais amplas após a entrada dos EUA no conflito. Analistas alertam que o país pode acelerar seu programa nuclear ou acionar aliados estratégicos, como milícias apoiadas pela Força Quds.
Enquanto isso, os Estados Unidos iniciaram a evacuação de cidadãos americanos de Israel, segundo o embaixador Mike Huckabee, em um movimento preventivo diante do risco de novos ataques. Israel também declarou ter matado três altos comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana, o que pode intensificar ainda mais a resposta de Teerã.
O envolvimento dos EUA transforma um confronto regional em uma crise de alcance global, com potenciais impactos no mercado de petróleo e na estabilidade do Oriente Médio. Com as tensões aumentando e as ameaças se multiplicando, o mundo observa com apreensão os próximos passos de uma guerra que está longe de terminar.
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