No Norte do Brasil, os próximos dez dias indicam maior probabilidade de chuva no Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Nos demais estados da região, como Rondônia, as precipitações nas próximas 240 horas tendem à escassez, com chuvas cada vez mais raras. O cenário, segundo o MetSul, revela “a instalação gradual do regime de precipitação de inverno”.
Na teoria, as chuvas se concentram na Amazônia durante o período oficial do verão no Hemisfério Sul, enquanto a estiagem — marcada por calor intenso e altas temperaturas — ocorre no inverno, que se inicia a partir de 20 de junho.
Nesse meio tempo, é quando assistimos à maior incidência de queimadas e incêndios criminosos. Quem vive na capital, Porto Velho, ou em qualquer outra cidade do Norte, consegue sentir o cheiro de fumaça a léguas de distância — e isso já vem acontecendo com antecedência neste ano.
Na capital, o odor de fumaça começa a invadir bairros da cidade. Vale lembrar que incêndios e queimadas são considerados crimes pela legislação brasileira. O governo federal já avisou que o flagrante em terras privadas poderá resultar até na perda da propriedade.
Nesta quarta-feira (04), a probabilidade de chuva, de acordo com estudos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), da Divisão de Satélites e Sensores Meteorológicos (DISSM), e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é maior na faixa mais ao norte do estado, entre Porto Velho e o sul do Amazonas. Nas demais áreas, o alerta é para “tempestades” com precipitações na faixa dos 10 a 15 milímetros.