Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Amapá receberão o maior volume de precipitações nos próximos dez dias. Esses estados, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Divisão de Satélites e Sensores Meteorológicos (DISSM), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o Instituto MetSul, terão os maiores acumulados, tendo em vista o aumento das precipitações.
Como pontua o MetSul, a Região Norte está sob o efeito do inverno amazônico, período que começou em dezembro de 2024 e deve se estender até meados de maio. Nesse cenário, a região costuma receber entre 60% e 70% das chuvas de todo o ano. São chuvas pesadas, mas, apesar de sua presença, não estão dentro da normalidade habitual para esses meses; ou seja, seriam bem maiores, algo que já ocorreu em anos anteriores.
Entre quarta-feira (5) e quinta-feira (6), Rondônia será cenário de chuvas pontuadas em três níveis: 1, 2 e 3. As chuvas de nível 1 são tempestades esperadas, sem tempo severo associado; este cenário estará mais concentrado no sudeste e sudoeste.
Já as chuvas de nível 2, severas e organizadas, partirão do Norte, Nordeste e Noroeste, atingindo também a região central do estado. Há também o registro de chuvas de nível 3, representadas pelos pontos vermelhos no mapa, consideradas chuvas mais organizadas e com maior grau de severidade. Elas estão concentradas mais ao noroeste.
Alerta: a queda dessas chuvas deve ocorrer com a presença de descargas elétricas. Ainda para o estado de Rondônia, as chuvas ao longo desta temporada de dez dias estarão evoluindo para maiores precipitações, com torrentes equivalentes a 100 e até 150 milímetros.
Nestes dias, as chuvas na Bolívia provocarão muitas precipitações. O resultado disso tende a provocar uma maior subida do nível do Rio Madeira, tendo em vista que as chuvas e a cheia do rio nessa parte do país devem-se, principalmente, às chuvas que caem nas bacias do país andino. Nesta tarde, segundo o Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico (SimpaHidro), o Madeira, em Porto Velho, apresentou uma média de 15,5 metros, com tendência de subida.