Na última noite de quarta-feira, o CREA, em parceria com a Faculdade Sapiens, realizou o primeiro encontro de engenharia do ano de 2025. O evento, que reuniu engenheiros do setor público e privado, foi uma oportunidade para discutir os principais desafios enfrentados pela cidade de Porto Velho.
O encontro teve como destaque a palestra do engenheiro João Marcos de Siqueira, referência no assunto no estado, que abordou um tema crítico para a capital: a drenagem urbana. João Siqueira, protagonista da noite, trouxe dados preocupantes sobre a situação da drenagem nas ruas da cidade. Segundo ele, em 2017, Porto Velho contava com 34% de ruas asfaltadas sem drenagem, e em 2022, esse número subiu para 37%.
“Estamos asfaltando ruas, mas sem a devida infraestrutura para o escoamento das águas, o que resulta nas enchentes recorrentes em nossa cidade”, afirmou João Marcos, a população precisa entender que este problema exige um planejamento que envolve, Engenharia, meio ambiente e educação social, mais para que isso aconteça é necessário a participação de todos.
Ele também enfatizou a necessidade urgente de um planejamento de curto, médio e longo prazo para universalizar o saneamento na capital, além de ações de educação social nas escolas e meio ambiente, abrangendo drenagem, água, esgoto e resíduos sólidos, não apenas na sede, mas também nos distritos de Porto Velho.
Além de João Siqueira, o evento contou com as apresentações do engenheiro Maurílio Vasconcelos, que propôs uma solução inovadora para apoiar os catadores de lixo na cidade, e do engenheiro Silvio Andrade, que trouxe soluções para o problema das terras caídas e assoreamento nas margens do rio Madeira, afetando especialmente os distritos.
Este evento é parte de um programa anual promovido pelo CREA e pela Faculdade Sapiens, que trará especialistas e engenheiros para discutir temas relevantes para o desenvolvimento de Porto Velho e a melhoria da qualidade de vida da população.
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