No domingo (28) o Brasil celebrou o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Hoje (29) o Centro de Liderança Pública (CLP) com bases nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em suas plataformas números que revelam que há ainda muito a ser feito no país para combater este tipo de crime.
Conforme os números, Rondônia fica com a sétima colocação no número de pessoas encontradas em condições análogas durante ações de inspeção do Ministério do Trabalho. A contabilidade leva em conta o número de trabalhadores por 100 mil habitantes em idade ativa. O nosso estado fica na frente do Acre, Piauí, Roraima, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
A CLP ressaltou que recentemente, manifestou compromisso em combater a exploração foi reafirmado e fortalecido por meio da Resolução 367, datada de 27 de outubro de 2023. Essa resolução instituiu o Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, além de estabelecer medidas de proteção ao trabalho do migrante.
“A atuação dos órgãos estaduais nesse contexto é de extrema importância. O indicador considera pessoas em condições análogas ao trabalho escravo identificadas pela Inspeção do Trabalho em relação à população em idade ativa (14 anos ou mais). A unidade de medida expressa o número de trabalhadores por 100 mil pessoas em idade ativa”, informou.
28 de JANEIRO
Essa data faz referência a um episódio ocorrido em 2004, quando três auditores fiscais do trabalho e um motorista foram assassinados durante averiguação sobre denúncias de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG).