O Governo Federal vai comprar 119 scanners corporais que serão implantados nos presídios. O custo estimado da aquisição foi colocado sob sigilo pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), responsável pela compra, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais. A informação pautou a coluna do jornalista Paulo Cappelli publicada no Jornal Metrópoles de hoje (17).
Na matéria, o jornalista lembra que o equipamento é criticado por integrantes de grupos criminosos, facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). Sobre o valor dos equipamentos que pode girar em torno de R$ 220 mil, o Termo de Referência da licitação diz que só será divulgado ao público apenas e imediatamente após o julgamento das propostas.
“A estimativa de custo levou em consideração o risco envolvido na contratação e sua alocação entre contratante e contratado, conforme especificado na matriz de risco constante do contrato”, diz o documento.
O objetivo de scanners corporais é impedir a entrada de armas, drogas, aparelhos celulares e outros itens proibidos. O sistema emite ondas milimétricas para o corpo humano e gera imagens holográficas que podem mostrar objetos escondidos.
Os equipamentos que serão enviados para Rondônia (RO), após o certame, dois no total, ocorre já no primeiro lote que contém 14 exemplares que serão divididos entre o Pará (PA), Amazonas, Roraima (RR), Amapá (AP) e Tocantins (TO).