As famílias das vítimas do acidente aéreo ocorrido neste domingo (29) em Rio Branco (AC), com o voo particular da empresa Art Táxi Aéreo, que vitimou 12 pessoas, aguarda pela liberação dos corpos para velório e sepultamento. Os restos mortais dos dois tripulantes, o piloto Cláudio Atílio Mortari, 69 anos, e do copiloto Kleyton Lima Almeida, de 39 anos, vão ser enviados para fora do Acre, ao Mato Grosso do Sul e Pará, respectivamente.
Cláudio Atílio é natural de São Paulo, porém, aos 10 anos de idade se mudou com a família para Campo Grande (MS). Foi lá, aos 29 anos, que concluiu o curso de piloto. Em 1983 foi morar no município paraense de Itaituba. Mas, com a tragédia, a família decidiu sepultá-lo na capital mato-grossense-do-sul.
O copiloto Kleyton Lima Almeida é natural de Itaituba, no Pará. Os restos mortais dele devem ser levados ainda nesta semana, após liberação do Instituto Médico Legal (IML). Lima havia recentemente se tornado pai. O menino Kaio Ravi, ficou órfão e Anny Trindade, víuva do copiloto. Nas redes sociais, Kleyton costumava postar o dia-a-dia da família e dos trabalhos. Apaixonado por aviação, ele também era amante dos esportes. Praticava ciclismo e jiu-jítsu.
Familiares dos tripulantes devem desembarcar em Rio Branco nas próximas horas para os trâmites legais.
O ACIDENTE
Doze pessoas morreram após queda e posterior explosão do avião Cesnna Caravan (PT-MEE). A aeronave tinha os destinos de Eirunepé e Envira, no interior do Amazonas (AM). No momento do acidente, por volta das 6h30m (horário do Acre), não chovia na região do sinistro. Todos os ocupantes não resistiram e morreram.