No segundo dia da XV Conferência Estadual da Advocacia Rondoniense, os espaços ocupados na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OABRO) transformaram o local em um verdadeiro “Hub de Tecnologia e Advocacia”. O ambiente, repleto de entusiasmo por conhecimento entre a advocacia rondoniense, reuniu uma diversidade de profissionais engajados na transformação durante este evento.
Entre os destaques, a cerimônia de abertura impactou os presentes ao enfatizar a importância do papel da advocacia no sistema de justiça.
O presidente da subseção de Cacoal, Diógenes de Almeida, comenta o entusiasmo da advocacia rondoniense quanto a qualidade dos conteúdos propostos pelos talks, oficinas, palestras, consultorias e tantas outras oportunidades de qualificar o profissional no mercado de trabalho. “A tecnologia vem para que a advocacia desenvolva ainda mais a sua atividade afim que é intelectual, o contato com as pessoas e reduzir os trabalhos mecânicos que demandam grande tempo, além de fortalecer nossa atividade, ajudando na promoção de justiça”, ressalta Diógenes.
Na palestra “Inovação: Vetor de Promoção dos Direitos Humanos” proferida pela Ministra Cármen Lúcia e mediada pela coordenadora executiva do Cear, Larissa Rodrigues, representou um dos momentos mais aguardados e aplaudidos da conferência. A Ministra compartilhou insights valiosos sobre como a inovação pode ser uma poderosa ferramenta para garantir e promover os direitos humanos em nossa sociedade em constante evolução.
Cármen Lúcia enfatizou a importância de colocar o ser humano no centro das considerações quando se trata de direito. Ela afirmou que o propósito fundamental do direito é servir às necessidades e interesses das pessoas. “Embora a tecnologia tenha o potencial de melhorar a qualidade de vida de todos é crucial combiná-la com uma infraestrutura jurídica e social sólida. Essa combinação é essencial para assegurar que a humanização não seja negligenciada, mesmo no contexto do Judiciário”, frisa a ministra.
Larissa Rodrigues destacou que a discussão levantada pela Ministra Cármen Lúcia foi fundamental para a advocacia rondoniense e alinhada com a proposta do Cear. “A conferência veio para os profissionais do direito com o objetivo de refletir sobre o uso da tecnologia e como utilizá-la com humanidade e competência profissional.”
Outra apresentação notável foi conduzida por Livia Carolina, da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), que abordou de forma cativante o tópico “Advocacia 4.0: E Eu Com Isso?”. A palestra de Carolina inspirou muitos participantes a explorar as possibilidades oferecidas pela tecnologia em uma área tradicionalmente conhecida por sua abordagem conservadora.
Dárcia Nobre, salienta que para se tornar um profissional de destaque é importante que profissional precisa se atualizar. “A advocacia precisa ser orientada para o uso da tecnologia, utilizando estratégias de prospecção, marketing, atendimento, gestão, entrega, resultados e todas outras possibilidades de crescimento profissional”, destaca.
Outros temas também ganharam destaque na CEAr, como a ênfase na promoção da igualdade e da diversidade nos escritórios de advocacia, com palestrantes de destaque como Cleverton Reikdal, Cássio Castro e Amanda Souto, que destacaram a importância de criar ambientes inclusivos e igualitários na profissão jurídica. As sessões dedicadas à gestão, marketing jurídico e estratégias para o sucesso no direito também ofereceram insights práticos e valiosos para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes.
O presidente Márcio Nogueira afirma que ao término da manhã do segundo dia da conferência, ficou evidente que o evento estava cumprindo sua missão de promover a educação jurídica, a troca de experiências e a construção de uma advocacia comprometida em aprimorar suas habilidades. “Estamos contribuindo e construindo um sistema de justiça mais eficaz e justo. Com salas lotadas e discussões estimulantes, a XV Conferência Estadual da Advocacia Rondoniense promete continuar inspirando e fortalecendo a advocacia local, mesmo depois do encerramento das atividades na OABRO”, conclui.
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