A Latam, que opera com voos em Rondônia, diz que vai ser “enérgica” com passageiros que comercializam milhas para empresas Hotmilhas e 123 Milhas. Essa última com pedido de recuperação judicial suspensa através de determinação recente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Nesta semana, executivos da companhia estiveram na oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, da Câmara dos Deputados, prestando informações, como convidados, sobre o calote da 123 Milhas junto a centenas de passageiros.
Entre um questionamento e outro, a executiva da LATAM informou que a companhia é vítima sobre possibilidade de as milhas serem usadas como ativo digital para a prática de crimes financeiros.
“O que a gente pode dizer é que também somos vítimas, na medida em que, de uma forma indevida, algo que poderia ser positivo, algo que contribui para que cada vez mais tenhamos passageiros viajando de uma forma democrática, infortunadamente esteja trabalhando com a deturpação da nossa imagem”, disse Maria Elisa Curcio.
Na CPI os representantes da LATAM “reforçaram que o programa de milhas da empresa, o Latam Pass, é uma premiação a passageiros frequentes que não prevê a venda de milhas a terceiros” e “diferenciaram esse programa de fidelização das operações realizadas pelas empresas de turismo que permitiam a comercialização de milhas e a oferta de passagens com preços que não correspondiam à realidade do mercado”.
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