O distrito de União Bandeirantes, até hoje, enfrenta o desafio da inexistência de um cemitério. A comunidade agiu proativamente ao adquirir uma área e cedê-la à Prefeitura Municipal, que, por sua vez, realizou todos os procedimentos burocráticos necessários para a implantação do campo santo. No entanto, informações indicam que um morador da região, onde seria instalado o cemitério, entrou com um pedido junto ao Ministério Público para barrar as obras, resultando em quase dois anos de indefinição.
Na quinta-feira dia 20, após um trágico acidente que vitimou um dos pioneiros do distrito, a população, cansada de ter que enterrar seus entes queridos em outras localidades ou na sede do município, decidiu agir por conta própria. Mesmo sem as devidas autorizações legais, os moradores utilizaram a área destinada ao cemitério e realizaram o enterro do pioneiro no local.
“Já são 23 anos de existência do distrito e ainda não temos nosso cemitério. Estamos exaustos de esperar por uma solução para essa situação. Não podemos mais enterrar nossos entes queridos em outro local”, desabafa um morador.
A comunidade de União Bandeirantes anseia que o poder público tome as devidas providências em relação ao caso e regulamente o cemitério de forma adequada, proporcionando um local digno para o sepultamento dos seus entes queridos. A ausência de uma estrutura adequada tem gerado desconforto e indignação, levando os moradores a buscar alternativas, mesmo que informais, para honrar a memória dos falecidos. A esperança agora está voltada para uma resposta positiva das autoridades, a fim de resolver essa questão tão importante para a comunidade local.
