Por Átila Ibáñez França
(Vilhena-RO / Curitiba-PR) – Lawrence Pablo Ibañez França e sua amada Pâmela. Dr. Pablo Ibañez (advogado) esteve de aniversário. Seu velho pai deseja-o muitos anos de vida e que seja feliz em sua caminhada. Parabéns pela passagem do seu aniversário.
(Vilhena/Vilhena-RO) – Jornalista Julio Olivar e Nilton Locatelli. O empresário Locatelli era amigo deste colunista. Locatelli faleceu na cidade Cascavel – PR. Que Deus conforte os amigos e familiares. Nosso sentimento.
(Porto Velho/Porto Velho-RO) – O grande colunista social Zuza Carneiro nos deixou na semana passada. Zuza era um dos mais antigos colunistas social do Estado de Rondônia. Era amigo do colunista. Meu sentimentos a família e amigos. Era um colunista atuante. Zuza promoveu grandes eventos sociais por todo o estado. “Miss Rondônia”, “Mulher Notável” – jantares memoráveis, com muito glamour.
(Guajará-Mirim-RO) – O Guajaramirense Helito Chué promoveu sua noite de autógrafos na cidade de Porto Velho-RO. Amigos de infancia e juventude estiveram presente ao evento cultural. O livro “Guajará – Causos em prosas e versos.” Antes mesmo do lançamento do livro, alguns textos foram publicados nas redes sociais. Desejo ao escritor Chué, sucesso. E que venha outras obras contando causos de nossa amada Guajará-Mirim.
(Curitiba-PR) – Luana Ibañez Viegas; filha deste colunista, e esposa do Dr. Fernando Viegas (advogado). Luana esteve de aniversário. Os amigo e familiares cantaram o parabéns para a estilista. Que Deus à abençoe e os anjos toquem as trombedas em homenagem ao seu aniversário.
(Vilhena-RO/Noirdeste) – “Forró dos Matutos” – esse grupo de forró morou por muitos anos na cidade de Vilhena-RO. Hoje o grupo reside no nordeste e viaja o Brasil levando a sua boa música. Parabéns para o grupo “Forró dos Matutos.”
(Porto Velho-RO) – Caté Casara esteve prestigiando e animando a noite de autógrafos do escritor guajaramirense Helito Chué. Helito lançou o livro “Guajará Causos e Prosas.” Peço desculpas ao meu amigo Chué, amigo de infancia lá na nossa amada cidade Guajará-Mirim-RO. Ao músico Caté Casara nosso abraço. Sempre levando aos ouvidos de seus fãs boa música.
Poeta Sabiá.
Há muitos anos atrás. Lá em Guajará Mirim – RO. Ainda adolescente, menino, com muitos sonhos a ser realizado, cidade prospera, minha cidade, há amada Guajará Mirim. Realmente, a minha cidade, era uma Pérola, a Pérola do Mamoré, pequena, aconchegante, continua pequena, sempre acolhedora.
Na época o trem da Estrada Ferro Madeira Mamoré ainda circulava por aquelas bandas, de Porto Velho a Guajará Mirim, Guajará Mirim a Porto Velho. Soprava fumaça pelos ares, era a nossa Maria fumaça, a máquina da alegria, a máquina da cultura, a máquina da ferrovia sonhada, aquela que para trás deixou muitas mortes, sonhos frustrados, sonhos realizados, por muitos anos acalentou e deslumbrou o progresso. Era nossa, a nossa Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Uma vez por semana o trem trazia os colonos da Vila do Iáta para vender seus produtos na feira de Guajará Mirim. Na época era um frevo por àquelas bandas. A chegada do trem e os feirantes movimentavam a economia da cidade, com seus alimentos gostosos, produzidos nos sítios, nas redondezas da Pérola do Mamoré.
Como eu disse; na época era um adolescente. Meu tio era funcionário da E.F.M.M. Um tio espetacular, um amigo, um companheiro, irmão do meu pai. Seus irmãos; Sandoval, Arkibal, Dorival e meu pai Roberval. In memoriam.
Que Deus o tenha em um bom lugar. Assim como os outros três irmãos. Todos jogaram futebol passaram pelo Guajará Esporte Clube, Fronteira Esporte Clube, onde esse que ora escreve essa resenha também jogou por muitos anos.
Tio Arkibal de Souza França chegou a chefe da estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Guajará Mirim; por muitos anos. Precisamente trabalhou por 28 anos. Aposentou-se antes da estrada encerrar suas atividades em 1972.
Sempre fui curioso, continuo até hoje, não perco os detalhes que a vida nos oferece. Sempre ia a estação para ver o trem chegar, trazendo todos aqueles colonos.
Chegavam e vendiam seus produtos na feira, traziam; capoeiras de galinha, doces caseiros, pé de moleque, farinha d´água, carne de porco, leite de vaca, peru, picote (galinha de angola), biscoito de goma (polvilho), macaxeira e outras guloseimas maravilhosas.
Eram muitas mercadorias a serem negociadas na agitada feira. Por muitos anos a feira serviu como espaço cultural para que o artista local pudesse mostra a sua arte. A sua música; os sanfoneiros, artesanato, gastronomia rural, e outras atividades no campo da arte.
Naquele tempo tínhamos por toda a cidade de Guajará, armazéns que vendiam de tudo e as tabernas eram pequenos locais onde vendia desde ferragem a jabá (carne seca). Muitas mercadorias eram vendidas por quilo ou por gramas nesse local.
Geralmente, pela manhã, meus pais iam ao mercado municipal para comprar carne e verduras, na vinda para casa paravam na padaria mais famosa da cidade. Padaria do “Seu” Turíbio trazia seis pães amarrados em um barbante e uma colher de manteiga para que os filhos tomassem o café da manhã.
Na padaria do “Seu” Turíbio tinha um pão que gostoso “pão recife” era uma delícia. Era o melhor pão.
Muitas vezes faltava manteiga, a famosa “cabeça de touro” para passar no pão. Manteiga? Era luxo em nossa casa. A manteiga vinha envasadas em grandes latões e era vendida a granel nas tabernas e armazéns da cidade. A falta de dinheiro era constante, quando sobrava algum, coisa rara de acontecer, minha mãe mandava um de seus filhos para comprar manteiga na taberna. Muitas vezes comíamos o pão seco com chá de folha de laranja quando tinha açúcar para adoçar.
Uma colher de manteiga tinha que ser o suficiente para passar no pão de seis crianças. Com meu pai e minha mãe, completava a família de oito pessoas. Minha mãe e meu pai às vezes não passavam manteiga em seus pedaços de pão. Faltava manteiga para eles. Disfarçavam e comiam a seco seus pedaços, de pão, tomavam suas xicaras de café ralo, e iam cuidar da vida. Na época não existia a tal de margarina. Era manteiga mesmo, vendida a granel, em papel manteiga.
Era uma época de vacas magras, mas; era divertido, ninguém roubava ninguém, ficávamos até tarde vendo a lua, sentados em nossas cadeiras de balanço, tomando uma fresca que vinha do rio Mamoré. Todos eram amigos de todos; o bom dia, o boa tarde, boa noite era sagrado entre as pessoas, educação existia e respeito um pelo outro também. Guajará Mirim era amizade, respeito, amor, solidariedade.
Nesse tempo tínhamos grandes artistas, músicos, artistas plásticos, cantadores, repentistas, poetas, declamadores, dançarinos, os famosos “pé de valsa” – aqueles que quando chegavam a festas eram conhecidos como limpa bancos; nenhuma mulher ficava sem dançar, dançavam com as novinhas, com as novas, com as de mais idade, até com aquelas bem de idade avançada. Ninguém ficava sem dançar.
O respeito pelos mais velhos era primordial. Para dançar com alguma dama que estava sentada, íamos até o lugar onde estava e pedíamos para dançar, ao termino da dança levávamos de volta e enquanto não se sentava ficávamos ali aguardando em sinal de respeito. Agradecíamos à contradança. Era assim que um cavalheiro de respeito comportava-se diante de uma mulher.
No meio dos artistas da época para mim tinha um que era especial. Quando eu o encontrava ficava por horas admirando. Era um grande declamador, um poeta nato, ficava parado, estático, quando ele começava a declamar seus poemas e seus cordéis. Meus olhos brilhavam de alegria e meu coração acelerava, dizia a mim mesmo, um dia; quem sabe? Eu gostaria de escrever algo parecido como este poeta escreve.
Muitas vezes minha mãe, mandou-me até a taberna para comprar algo, e ao encontrar o poeta por lá, ficava eu, ouvindo-o; esquecia-me de voltar para casa, esquecia que tinha que levar as compras para casa, algumas vezes cheguei a levar algumas chineladas de minha mãe ao chegar e ter me esquecido de voltar a tempo com as compras. O poeta encantava-me, deixava-me embriagado de tanta beleza em seus poemas e em suas declamações.
Eu gostava tanto do poeta, que já sabia o dia e a taberna que ele iria tomar sua pinga e tirar o gosto da pinga com jabá e farinha. Se fossem nos dias de hoje eu o seguiria pelas redes sociais. Naquele tempo eu o procurava nas tabernas, os bares da época só para vê-lo declamar e mostrar seus mais recentes poemas e seus improvisos.
Quando o poeta declamava seus cordéis, me encantava muitos mais, as rimas, a colocação das palavras no tempo certo, à linguagem culta e ao mesmo tempo simples e suave como o voo de um colibri. Quero dizer a todos vocês que o poeta de quem falo tem nome de ave. O meu eterno e grande incentivador, meu mestre, a quem tenho grande respeito e admiração. O meu poeta passarinho. O poeta e declamador o Sabiá lá de Guajará – Mirim – RO; nossa terra natal.
(Porto Velho-RO) – Para o seu deleite. Aberto todos os dias das 11h às 15h. “O Compadre Restaurante” é o melhor lugar para você que mora em Porto Velho ou está passando na BR 364. Pare e saboreie as delícias que o Compadre Restaurante lhe oferece. O Compadre Restaurante; é um lugar familiar. Visite o restaurante. Tenho certeza que você não irá esquecer o espaço e ó vai se apaixonar pelos sabores que ali são servidos. BR 364 Km4 sentido Cuiabá. Porto Velho-RO. (69) 3222-5828 – 9 9228-1596.