Por Gleyciane Prata
Desenho e pintura têm seu papel fundamental no desenvolvimento de expressão do ser humano. Conheça algumas etapas:
Primeiramente, vamos entender um pouco do que é desenhar.
Desenhar é mais do que adquirir uma habilidade na vida; é autoconhecer-se, sair dos padrões e descobrir do que realmente você é capaz. É a constante busca por conhecer traços, expressão e autenticidade de identidade própria. Sabe aquelas cores e formatos que a gente não percebe muito? A partir do momento em que começamos a praticar o desenho, todo detalhe importa.
Todo mundo tem seu jeito único de começar.
Quantas vezes você viu uma parede rabiscada e logo exclamou que era pura bagunça? Muitos adultos supõem ser bagunça de criança que quer chamar atenção. Mas quer saber? De fato, ela quer sim! Quer se divertir e se expressar. Infelizmente, nem todos os pais buscam ter uma visão analítica sobre esses assuntos. Acham que tudo são meros riscos sem fundamentos e nada mais. Mas, para quem é da área de artes e observa, consegue-se alinhar as etapas de aprendizado dos pequenos, e que no futuro será significativo para cada mudança de traços e para cada mudança de personalidade. Não é à toa que, na psicologia, também se busca estudos das emoções através do desenho para o desenvolvimento humano. Os rabiscos falam!
Há tipos e tipos de desenhos, cores, formatos, criações, cópias de objetos e reproduções de momentos bons ou ruins. Tudo tem um significado, um gosto. Mas também há aqueles rabiscos nas paredes em que as crianças só querem saber de se expressar e nada mais. Cabe ao adulto tirar suas conclusões de modo cuidadoso.
Muitas pessoas, ao buscarem começar na arte, acham que é preciso ter materiais especiais e caros. Mas, na verdade, o que vai determinar o progresso é o empenho de treinamentos e criatividade, isso que levará ao desenvolvimento. Qualquer um pode começar na arte sem material especial.
Motivação vai acontecendo ao longo dos dias, mas é normal, quando se está começando, surgir vários erros e obstáculos tanto com materiais quanto com medo do fracasso em questões de descobertas de técnicas, estilo e cores. No entanto, isso não deve ser colocado como fator principal de foco; é preciso desviar das circunstâncias passando pelo processo para o aprendizado. É necessário aprender com os erros para aperfeiçoar a cada etapa; todo mundo passa por isso. Há também aquelas situações em que há vontade de começar na prática, mas alguns iniciantes se submetem ao pensamento de se limitar por só ter uma visão do desenho como um todo já pronto. Acham que não existe o processo de treinamento de técnicas até chegar no desenho, observam e já julgam que nunca vão saber fazer. A mente já pula para o estilo realismo. Mas é como ir subindo de níveis/degraus; não é do dia para a noite que tudo acontece com perfeição.
Quando uma pessoa diz que não sabe desenhar, ela se refere a um único estilo limitado da perfeição do realismo; não há visão de etapas.
Quando se compreende o assunto, fica mais fácil de saber onde se pode melhorar ou desenvolver, tornando-se uma das ferramentas aliadas.
Quanto mais se estuda as técnicas, reconhece composições, compreende dimensões, cenário geral, proporções e perspectiva, isso leva ao caminho da segurança artística.
Muitas vezes haverá dias em que estaremos motivados e inspirados, mas também haverá dias em que se olhará para o papel e nada vai acontecer. O que fazer então?
Há algumas dicas de técnicas que ajudam nesse desenvolvimento, uma delas é buscar temas em evidência, fazendo com que aquele momento dê ênfase na sua ideia e que o público possa interagir com opiniões e outras formas. Lembrar de momentos bons e aplicar o que sente com aquele momento que passou e transformar em arte, associar palavras fazendo com que uma palavra derive outras, instigando o pensar.
Exemplo: Floresta –> animais –> rio, etc.
Agora, olhando para o lado acadêmico e profissional, já parou para pensar que meros riscos podem ser futuramente um caminho para evolução profissional? Exemplo são profissões como design gráfico, arquitetura, artista visual, estilista e publicidade. É possível viver com essas ou outras profissões aliadas à arte.
O que faz um trabalho ser autêntico: é saber fazer aplicabilidade de nossas vivências, do nosso gosto musical, vestimentas, modo de pensar. Ou seja, cada pessoa tem sua história, sua visão, particularidades e referências pessoais.
Dicas: Observação é um dos pontos principais de quem está começando pela arte de cópia, mas também é preciso buscar ser autêntico, buscando somente a inspiração em outros estilos.
Essencial: Conhecer os materiais de uso, conhecer para que serve cada formato de pincel, cada graduação de lápis, conhecer como treinar a coordenação motora.