Por Emerson Barbosa
Com a vazante gradual do Rio Acre, a cidade de Rio Branco, município mais impactado pela enchente que começou com uma enxurrada no dia 23 de março, tem começado, pouco a pouco a voltar com o seu cenário habitual. Nesta quarta-feira,05 treze dias após o início da calamidade pública, alguns pontos da capital raiaram já sem a presença de água.
É o caso do Calçadão da Gameleira, um dos pontos turísticos mais importantes de Rio Branco, inclusive por guardar o mastro da bandeira.
Há 4 dias, com a subida do Rio Acre, o local foi interditado depois que água invadiu o calçamento. O prédio da Casa de Cultura Elias Mansur que fica na região, também foi prejudicado.
Com o Rio Acre medindo 16,94m, agora de tarde, o Calçadão da Gameleira e ruas do entorno amanhecem livres da alagação. A marca de 17 metros, extinta a poucas horas é um indicativo de que tudo pode estar voltando ao normal.
Nesta região, a Prefeitura de Rio Branco, deu início a limpeza, com a retirada da terra trazida pelo rio para esses espaços. Algumas ruas laterais, o trânsito já flui normalmente, é o caso da Avenida Amadeu Barbosa que corta dois bairros de Rio Branco, o – 6 de Agosto e Canaã.
Outro registro da permanência da tragédia é detectado no Habitada e Cadeia Velha, infelizmente continuam com bastante água dentro das casas e nos quintais, mas ao contrário do domingo onde o Rio Acre chegou aos 17,72 m, a estimativa é que logo mais voltem ao que eram antes.
Levantamento do governo estadual e da prefeitura indica que 46 bairros foram atingidos, totalizando mais de 56 mil moradores prejudicados. Muitas dessas pessoas, segundo informações da Defesa Civil, não tiveram tempo para nada com a subida repentina da água, o que significa que elas perderam tudo, e terão que refazer suas vidas.