Muitos motociclistas não sabem disso, mas além de serem importantes para a sua segurança (e obrigatórios por lei) os retrovisores podem fazer toda a diferença na aparência da sua moto e também na sua experiência ao pilotá-la. Por isso é tão importante conhecer os modelos e as opções tecnológicas existentes.
Mesmo que você esteja satisfeito com o seu retrovisor original, é fundamental saber mais sobre peças de moto se você tem (ou pretende comprar) uma. Isso porque você pode precisar fazer a substituição de itens em caso de acidentes ou desgaste e, nessas horas, também vai precisar ter uma noção dos modelos.
O que preciso considerar antes de fazer a substituição?
Antes de fazer qualquer substituição de peça é importante lembrar de verificar a compatibilidade e as exigências legais, evitando multas. É obrigatório que toda moto tenha espelhos retrovisores dos dois lados e eles devem seguir algumas regras que visam, sobretudo, a segurança do motociclista.
A legislação permite que você escolha modelos de retrovisores que não sejam originais da marca da sua moto, mas se o seu orçamento permitir e existir uma opção que atenda às suas necessidades, é sempre melhor que sejam, pois a compatibilidade tende a ser melhor.
A recomendação da norma reguladora é que o espelho retrovisor não tenha área refletora menor do que 69 centímetros quadrados. Os modelos circulares precisam ter, pelo menos, 94 milímetros e os retangulares devem medir, no mínimo, 12 por 20 centímetros.
Antes de trocar o retrovisor da sua moto, outro fator que você deve levar em conta é o porquê de você estar fazendo a troca. A peça está danificada ou você busca por algo mais bonito ou tecnológico? Essa resposta será determinante para uma boa escolha.
Que modelos existem?
A intenção aqui não é entrar nas especificidades de cada marca, mas, em geral, a escolha deve ser por espelho redondo ou quadrado, levando em conta o seu modelo de moto e também o seu gosto estético.
Existem, no mercado, retrovisores universais e específicos. Os universais, como o nome sugere, servem em praticamente qualquer moto, enquanto o segundo tipo é fabricado para determinados modelos. O problema dos específicos é que, se a sua moto é antiga, pode ser difícil encontrá-los.
Se a intenção da troca é estética, você vai ter mais sucesso se buscar por modelos universais. Há mais opções de tamanhos, cores e diferentes acabamentos nas peças desse tipo, justamente porque elas podem ser instaladas em mais veículos.
Os universais têm essa vantagem da diversidade e também a da aplicabilidade, mas não têm garantia do fabricante e é preciso avaliar caso a caso para saber se estão dentro da legislação. Os específicos, por virem do fabricante, já costumam estar em conformidade com o que a lei exige.
Os modelos também variam em relação à curvatura do retrovisor. É importante que você saiba que, quanto maior ela for, maior será a profundidade da imagem refletida, o que pode significar mais segurança. Nesse quesito, os modelos curvados costumam ser melhores que os retangulares.
Outro dos motivos da troca é querer modelos maiores, o que pode ser vantajoso, pois eles oferecem maior visualização (logo, mais segurança). Também há opções tecnológicas, com retrovisores que filmam as viagens, e os giratórios, que garantem mais aerodinâmica quando fechados (para as motos esportivas).
Como dica final, um detalhe para sempre observar é a qualidade do material do qual é feita a peça. Se a peça for de plástico, certifique-se de que o material é resistente para ter boa durabilidade e aguentar a velocidade. O polipropileno costuma ser a escolha das melhores marcas e modelos.