Digitalização de mais de mil fotos, exposição de livros, apresentação com bonecos e exibição de projetos de resgate histórico marcaram as atividades desta quarta-feira no Paço Municipal em alusão ao Dia do Patrimônio Audiovisual, comemorado neste 27 de outubro. A ação de catalogação do material continua de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, na Prefeitura, para viabilizar o lançamento do Museu da Imagem de Vilhena no dia 23 de novembro, quando a cidade completa 44 anos.
Organizado pela Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o evento contou com participação do Ifro (Instituto de Tecnologia, Educação e Ciência de Rondônia) na digitalização de fotos e apresentação do projeto "Conhecer Vilhena". Além disso, a Fundação Cultural de Vilhena levou o bonequeiro Zaca Reis, que fez apresentação aos alunos da escola municipal Almirante Tamandaré, do Cristo Rei, enquanto também divulgou o Festival de Música de Vilhena, que tem inscrições abertas até sexta-feira. A Academia Vilhenense de Letras (AVL) montou estande para exibir livros de autores locais e contar a história da AVL. Estiveram também no evento a vice-prefeita Patrícia da Glória, os vereadores Wilson Tabalipa, Ademir Alves, Samir Ali e Zé Duda, o diretor-geral do Ifro, Aremilson Oliveira, além de secretários municipais, pesquisadores, professores e interessados em geral no projeto.
"Nesta gestão do prefeito Eduardo Japonês todas as manifestações culturais têm espaço, e o resgate histórico também. Assim, elencamos como missão digitalizar todas as fotos antigas de Vilhena que encontrarmos para criar o Museu da Imagem de Vilhena, um site que está sendo desenvolvido pelo Ifro para que todos possam acessar a história do município de forma fácil. Hoje redescobrimos partes importantes da nossa história, conseguindo imagens da Major Amarante sem asfalto, da Casa de Rondon, de eventos esportivos de motocross, de kart, formaturas, e tantas outros acontecimentos relevantes em nosso município", conta o secretário municipal de Comunicação, Herbert Weil.
A Semcom continuará sempre aberta para receber imagens de quem queira contribuir com a construção do acervo digital, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, no Paço Municipal. As fotos são digitalizadas rapidamente com scanner óptico comprado com emenda do então vereador Rafael Maziero e devolvidas na hora para o proprietário.
Juliano Naves, professor do Ifro, explica que o acervo cresce a cada dia. "Já temos mais de 7 mil imagens digitalizadas e com essas mil de hoje já temos um banco de dados importante para poder lançar o site em breve. Estamos trabalhando na inteligência artificial de reconhecimento facial para que as pessoas possam encontrar objetos, textos e até rostos em mais de uma foto facilmente", revela.
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