A falsa médica não teve o nome revelado. Investigação do Conselho Regional de Medicina (Cremero) descobriu que a mulher, há quase três meses trabalhava no Hospital de Campanha da Zona Leste em Porto Velho, Rondônia, o Cero até ser presa na última sexta-feira, (16) por exercício ilegal da medicina. O que mais intriga é que ela mantinha um contrato emergencial pelo Governo estadual.
Para conseguir o emprego, a charlatã usou um registro de uma médica da Bahia, dando a ela acesso legal na Ala semi-intensiva do Cero. A Secretaria de Estado da Saúde, (Sesau) trouxe o caso átona nesta segunda-feira, (19).
A investigação aponta também que a falsa médica chegou a concluir o curso de medicina, porém não colocou grau e não fez residência médica. Exigências para todo o profissional da área. Tudo era falso. Para conseguir o emprego, a falsa médica criou documentos de conclusão do curso fantasma. Neles, constavam uma faculdade da qual ela nunca estudou e o registro profissional que não chegou a conseguir. Ela chegou a ser presa, mas foi liberada, após pagar fiança.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites pode resultar na detenção, de seis meses a dois anos. Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.