Entre os últimos com a menor taxa de aplicação de vacina contra a Covid-19, Rondônia, assim como Roraima, Acre e Amapá seguem na esperança para que o Ministério da Saúde (MS) decida aumentar o envio de imunizantes aos estados. A informação já é de conhecimento do MS, e segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga vai levar a demanda para o Programa Nacional de Imunização (PNI), afim de incluí-los no reforço de vacinas.
Durante a visita que fez na manhã de sexta-feira (03) em Porto Velho, Queiroga praticamente justificou os poucos imunizantes enviados.
“São estados que não tem uma população tão grande, mas tem uma periculosidade por conta das fronteiras. Nós agindo dessa forma, criamos essa barreira epidemiológica com outros países”, explicou.
Mas a declaração do ministro Queiroga está longe de ser uma realidade prática pelo governo brasileiro. O Brasil, como afirma epidemiologistas, não faz o controle de entrada para barrar o vírus como deveria. O pouco que faz é quase invisível como o SarCoV-2.
De acordo com levantamento, Rondônia conta com apenas 12,74% dos rondonienses vacinados com a primeira dose, 7,3% com a segunda. No estado, 5.802 pessoas vieram a óbito em decorrência da Covid-19.