A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), está investigando um possível caso de Mucormicose, também chamado de “Fungo Preto”. A infecção rara e fatal já foi diagnosticada em mais de 9 mil indianos.
O diagnóstico foi comunicado ao Cievs Nacional, pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde do Estado, após o resultado do exame histopatológico anunciando pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, na semana passada.
O caso seria em um homem de 56 anos morador de Manaus. Ele estava em dia com a primeira dose da Covid-19, mas tinha histórico de diabetes do tipo -2. Em abril o paciente chegou a ser internado e passou por algumas unidades de saúde de Manaus, vindo a óbito no dia 16 de abril.
O homem tomou a primeira dose da vacina CoronaVac, dias depois começou a apresentar sintomas gripais, no teste de RT-PCR não detectável para a Covid.
O caso que por enquanto continua em analise pelo Laboratório Central de Saúde Pública, deve ser enviado para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Dores de cabeça, inchaço do rosto e febre, são os sintomas mais comuns da doença. A infecção tem taxa de mortalidade superior a 54%, é o que revela os Centros de Controles e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Os fungos mucor, responsável pela patologia, são extremamente comuns, sendo encontrados na Terra ou em alimentos estragados, como no bolor do pão. Eles atacam os sinos nasais ou o pulmão de indivíduos com o sistema imunológico debilitado, como o dos pacientes recém-recuperados da doença causada pelo novo coronavírus.