Quem não curte um disse me disse não realmente não está com nada. A velha fofoca nossa de cada dia é moda a séculos, e movimenta as ruas e os ditos “desocupados”. No mercado negro das “línguas de chicote”, um bom assunto rende durante todo o dia.
Em Rio Branco, no Acre, um jovem criou uma vendinha onde o cliente pode parar, sentar, tomar um cafezinho e de quebra colocar a vida de alguém na “boca do sapo”.
Brincadeira a parte, a ideia é do estudante, Marcos Elias Souza de Araújo, de 25 anos, morador de Rio Branco no Acre. Em baixo de uma lona, localizada na Rua Coronel José Galdino, no Bairro Bosque, a venda do Marcos acabou sendo o próprio assunto.
O dono garante, abrir um negócio, antes de mais nada é preciso ser bem informado. E isso, segundo o Marcos ele é o próprio assunto reportado. O marketing dele destaca: “oferecemos um café caprichado e a possibilidade de deixar os clientes bem informados sobre tudo que acontece no cotidiano”.
O negócio já tem 6 anos. Está instalado ao lado da Igreja Católica Santa Inês. Questionado se não tem medo de está pecando em frente à casa de Deus. O jovem empreendedor diz que não, “pois as fofocas feitas no seu comércio, nenhuma levantam o falso testemunho”.
Marcos relata que certo dia estava conversando com os clientes, pois pensava dar um nome ao local. “Um dia, meus clientes entraram em consenso sobre qual nome teria o espaço e já me trouxeram o banner com tudo pronto. Aí nasceu o Café com Fofoca. Isso porque nós conversamos sobre tudo aqui, todos os dias. Política, entretenimento, esporte, cultura, o que os políticos estão fazendo nos bastidores, etc”, disse.
Mas falar da vida do outro é necessário disciplina. De segunda a sábado, Marcos levanta da cama por volta de 1 h da manhã para preparar todos os alimentos. Às 5h a barraca já está montada e aberta só esperando pelos “fofoqueiros” mais celebres, aqueles que estão de pé cedinho para pegar a notícia fresquinha e o café quentinho.
A determinação de Marcos vem dando resultado. Com o dinheiro das vendas ele abriu o seu segundo ponto onde quem toma de conta é o irmão dele. “O fluxo aqui é muito grande. A conversa, também, é claro [disse dando gargalhadas]. Eu vivo disso aqui e sustento minha família há 6 anos”, declara.
Com informações do Contilnet