Não é de admirar que o estado de Rondônia siga capengando entre as últimas federações em que o índice de vacinação contra a Covid-19 está lento demais. Outro problema é o número de contaminados que transformou o estado depois do Amazonas no epicentro da pandemia no Brasil.
Dados divulgados pelo vacinômetro, indicador do Sistema Único de Saúde (SUS), o estado já aplicou o imunizante em 356.982 pessoas, entre a 1ª e a 2ª doses.
Analistas enxergam “a vacinação em Rondônia lenta demais”, principalmente no que tange as aplicações. Entre os 52 municípios que mais aplicaram os imunizantes, está Porto Velho com pouco mais de 109 mil doses.
A situação fez com que o Ministério Público Federal (MPF/RO), recomendasse que a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização, ligado ao Ministério da Saúde corrija a quantidade de vacinas enviadas para Rondônia.
Constatou-se que o estado é o segundo que menos recebe o imunizante na comparação com a população, e figura com uma das maiores taxas de mortalidade do Brasil. Numa matéria publicada pela assessoria do MPF em Rondônia, o procurador da República, Rafael Bevilaqua destacou que “Sob todas as métricas avaliadas, Rondônia e seus municípios estão em grave situação epidemiológica e não se verifica uma ação coordenada específica para expandir a vacinação, como foi no Amazonas, Acre, Pará, entre outros”, aponta Bevilaqua.