O deputado Estadual Anderson Pereira (Pros), propôs em audiência na quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa (ALERO), que membros ligados ao Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal de Contas (TC), Ministério Público Estadual (MP), Executivo Estadual. Além da própria Assembléia, a destinação de 20% dos seus vencimentos para uma causa nobre.
O dinheiro, segundo o parlamentar seria para investir na abertura de novos leitos, de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nos hospitais públicos. Há 55 dias, Rondônia não tem leitos para o tratamento de pacientes com a Covid-19. A verba seguira para a compra de vacinas, e como auxílio emergencial a pessoas que perderam sua renda depois do fechamento dos comércios.
O deputado lembrou que “esse é o momento do Governo Estadual e dos poderes públicos dar exemplo, principalmente quando se fala de LOCKDOWN, de fechamento do comércio”, explica.
Porém, o possível corte orçamentário não se trata de uma ideia do parlamentar, mas sim do governador Marcos Rocha (sem partido). O chefe do executivo estadual declarou recentemente a sua intenção de doar 50% do vencimento para ajudar na aquisição de insumos e vacinas contra a Covid-19.
E como disse o governador, a proposta que viria em um bom momento, além de mostrar “empatia” de servidores dos órgãos públicos, depende da aprovação de um projeto de lei pelos deputados na ALERO. “Vamos solicitar ao governo do estado que encaminhe ao legislativo um projeto de lei retirando 20% do seu salário e de todos os gestores públicos estaduais, inclusive os deputados, para que esse recurso seja de fato investido no combate à pandemia”, declara Anderson Pereira.
Na mesma sessão, Anderson Pereira indicou à secretaria da Comissão Especial para que fosse o documento fosse elaborado. Caso a proposta seja aprovada, precisa ser feita com bastante urgência. Os hospitais públicos já começam colapsar nos 52 municípios de Rondônia. Além do mais, pacientes, agonizando e morrendo por falta de leitos de UTI em Rondônia.
Também participaram da reunião da comissão, de forma remota, os deputados Jhony Paixão (Republicanos) e Chiquinho da Emater (PSB).
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