O nascimento do pequeno Carlos Samuel, de qualquer maneira já é um feito que deve ser comemorado. Afinal, é mais uma vida que surge no meio de tantas perdidas por conta da pandemia do coronavírus. O surgimento do pequeno Samuel ocorreu em uma grande aventura que talvez em se tratando de Amazônia uma tragédia não estava descartada, mas são daquelas situações que ninguém quer que aconteça.
Jayna Guedes mãe do bebê passou a sentir as dores do parto na reta final da gravidez. Ocorre que a mãe mora na comunidade ribeirinha de Nova Canaã, zona rural e distante da capital Manaus. Com as dores já elevadas, os primeiro atendimentos a Jayna foram feitos por uma equipe da “ambulancha” do Samu durante o percurso até capital.
Uma chuva forte acompanhada de uma ventania agitava a água, formando pequenas “ondas”, que chacoalhavam o barco para todos os lados. Segundo relatos a pericia do piloto foi determinante para salvar o grupo daquela tormenta. Enquanto isso, as dores de Jayna aumentavam. Era Samuel querendo vir ao mundo. E ele, não esperou, nascer ali mesmo em meio turbulência toda.
A criança que seria batizada de Carlos Gabriel teve o nome trocado para homenagem um dos profissionais do Samu que atuou também na realização do parto. Samuel que do hebraico significa “seu nome é Deus” veio ao mundo com 2,7 kgs e medindo 47 centímetros. Mãe e filho continuam em observação na maternidade Moura Tapajóz, no bairro da Compensa em Manaus. Ambos passam bem.