O aviso de Maquiavel
Mais que “maquiavélico”, o filósofo Nicoló Maquiavel era um sábio. Ensinou que “não há nada mais difícil de realizar nem mais perigoso de controlar do que o início de uma nova ordem de coisas”. Depois da experiência no Chile, que resultou no neoliberalismo, a Escola de Chicago parece em vias de iniciar no Brasil um novo laboratório, que na falta de outro nome é intitulado “ultraliberalismo”.
Se assim for, de fato, será uma “nova ordem de coisas”. Com as mudanças que já se filtram pela equipe de transição Temer-Bolsonaro, há previsões de tempos difíceis para a manutenção das condições especiais conquistadas pela Amazônia desde o governo Figueiredo, que além de devolver o Brasil à democracia fixou metas importantes para o desenvolvimento do Norte brasileiro, favorecidas por facilidades.
Será uma lástima se o setor industrial venha a ser prejudicado por essa “nova ordem”. Dezenas de milhares de empregos já foram perdidos na Zona Franca de Manaus e isso tem causas. Algumas podem ser contornadas por ação política e legislação competente, mas outras são inevitáveis, como a evolução tecnológica levar à maior dispensa de mão de obra.
Cabe à inteligência amazônica levar em conta a realidade, agir com qualidade e ter em mente que a nova ordem veio para ficar.
Rachaduras no PSL
O PSL cresceu muito nas eleições de outubro e já não se entende no âmbito estadual com o governador eleito Marcos Rocha, tampouco no plano nacional com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Em Rondônia o partido quer mais espaço no governo e influenciar na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Alguns dirigentes antigos também estão aborrecidos por terem sido preteridos.
Fogueira de vaidades
Já, em Brasília o comando da legenda pleiteia ocupar mais espaços nos ministérios e eleger os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, rolando uma baita fogueira de vaidades envolvendo os mais votados do partido em estados importantes com os filhos de Bolsonaro que não sabem fechar o bico para ajudar o pai. É preciso debelar os incêndios e botar ordem no serpentário.
Vice de Leo
Pedrinha no sapato do prefeito Hildon Chaves (PSDB), a vereadora Elis Regina (PC do B), principal liderança dos servidores municipais, já é cotada nos bastidores para ser candidata à vice-prefeita na chapa do deputado federal Leo Moraes nas eleições a prefeito de 2020.
Pelo menos são os comentários nos bastidores políticos, estou vendendo o peixe como foi comprado na feira do Cai N’Àgua.
Em pé de guerra
Em Porto Velho, a um século, tudo o que acontece é culpa do prefeito de plantão e isto é válido para todos antecessores e sucessores, na estação das chuvas.
Mas neste momento também existem pés de guerra contra: 1- Os transportes coletivos cuja licitação esta empacada 2 – Dos barqueiros de turismo chutados da orla do Complexo Madeira Mamoré 3 – Dos atingidos pelos problemas do transporte escolar.
Novos rumos
Já se sabe que tanto o governador Daniel Pereira (PSB) como o atual presidente da Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho (MDB) já tem os rumos definidos a partir de fevereiro do ano que vem.
Daniel Pereira assume a direção do cobiçado SEBRAE, Maurão será convidado a ocupar a secretaria geral do Parlamento estadual já funcionando no novo prédio que foi concluído na sua gestão.
Via Direta
***Voltando forte, o Sindicato dos Jornalistas de Rondônia esta ocupando o espaço perdido da representatividade da categoria no estado *** Com Sérgio Moro no pedaço, as facções criminosas que mandam e desmandam nos presídios (e fora deles…) já estão de barbas de molho *** Mas vão testar o pulso do novo ministro da justiça com rebeliões a ferro e fogo partir de janeiro *** Alguns setores da economia da capital rondoniense começam a reagir com a próxima troca de governo.
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