O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão diplomática e militar contra a Venezuela ao afirmar que Nicolás Maduro deveria renunciar ao cargo. Em declarações feitas em sua residência de Mar-a-Lago, na Flórida, Trump alertou que o líder venezuelano deve levar a sério as advertências de Washington. Segundo o republicano, se Maduro optar por um confronto direto, esta poderá ser sua última oportunidade de fazê-lo.
A estratégia norte-americana inclui o controle rigoroso do tráfego marítimo venezuelano. Trump revelou que os Estados Unidos avaliam o que fazer com o petróleo transportado por navios apreendidos recentemente na costa da Venezuela. As opções variam entre manter o combustível para reabastecer as reservas estratégicas norte-americanas ou vendê-lo no mercado internacional. Os navios cargueiros também devem permanecer sob posse dos EUA.
O bloqueio naval, implementado em 17 de dezembro, foca em embarcações que realizam negócios petrolíferos sancionados com Caracas. O presidente dos EUA destacou que a frota naval presente na região é a maior já enviada para controlar as exportações e importações da Venezuela. Trump justifica a medida acusando Maduro de utilizar recursos do petróleo para financiar atividades de narcoterrorismo, tráfico humano e assassinatos.
Para a administração Trump, Nicolás Maduro atua como líder de um cartel internacional de drogas e não é visto como um aliado. A tentativa de apreensão de um terceiro navio petroleiro no último domingo reforça o endurecimento das sanções econômicas. O governo dos Estados Unidos mantém a postura de que a saída de Maduro é necessária para a estabilidade regional e o combate ao crime organizado transnacional.











































