A Venezuela solicitou formalmente nesta quarta-feira, 17, que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realize uma reunião de emergência. O objetivo é discutir o que o país classifica como agressão por parte dos Estados Unidos, conforme aponta uma carta enviada ao órgão internacional.
De acordo com fontes diplomáticas nas Nações Unidas, o encontro entre os 15 países membros do conselho deve ser agendado para a próxima terça-feira. A tensão diplomática escalou após o presidente norte-americano, Donald Trump, determinar novas restrições severas contra o setor petrolífero venezuelano.
Bloqueio econômico e pressão diplomática
A medida assinada por Washington ordena o bloqueio de todos os petroleiros sancionados que realizam o transporte de carga para a Venezuela ou que saem do país. A estratégia visa asfixiar financeiramente o governo de Maduro, atacando diretamente a exportação de petróleo, que é a principal fonte de receita da nação.
A Casa Branca tem intensificado as sanções como forma de aumentar a pressão política sobre Caracas. Em resposta, as autoridades venezuelanas buscam apoio internacional e denunciam o que consideram uma violação da soberania nacional e do livre comércio marítimo.
Apelo à paz e normas internacionais
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou preocupação com o agravamento da crise e pediu contenção imediata a ambas as partes. Através de seu porta-voz, Guterres enfatizou a necessidade de aliviar as tensões para evitar uma desestabilização ainda maior na região.
A ONU conclamou os dois países a respeitarem suas obrigações sob a lei internacional e a Carta das Nações Unidas. O órgão reforçou que qualquer medida deve estar dentro da estrutura legal aplicável para salvaguardar a paz e a segurança no continente sul-americano.





































