Os aliados da Venezuela manifestaram forte apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro durante uma cúpula virtual realizada neste domingo, 14 de dezembro [inserir ano]. Os líderes condenaram a apreensão de um navio petroleiro pela administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocorrida na semana passada.
A apreensão do navio-tanque Skipper, na costa venezuelana na última quarta-feira (10), marcou um ponto de escalada. Foi a primeira vez que os Estados Unidos (EUA) capturaram uma carga de petróleo venezuelana desde que as sanções norte-americanas foram impostas em 2019.
O apoio ocorreu durante a reunião televisionada do bloco de esquerda Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que reúne países caribenhos e latino-americanos. A manifestação se dá em um momento de escalada do reforço militar dos EUA no sul do Caribe.
Condenação e Riscos Regionais
Durante a cúpula, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, alertou sobre o momento delicado. “América Latina e Caribe enfrentam hoje ameaças que não têm precedentes nas últimas décadas”, disse ele.
Referindo-se diretamente à apreensão do navio-tanque pelos EUA, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, classificou a ação como um ato de “ladrões”. Os efeitos da apreensão podem ter consequências para a região. As exportações de petróleo venezuelanas têm caído drasticamente e Cuba, que já enfrenta problemas para abastecer sua rede elétrica, corre o risco de perder o fornecimento.
O governo de Donald Trump não reconhece Nicolás Maduro, no poder desde 2013, como o líder legítimo da Venezuela. A região tem se tornado cada vez mais tensa, com os EUA realizando ataques contra barcos suspeitos de tráfico de drogas. Maduro, por sua vez, acusa Trump de tentar destituí-lo do poder.
Pedido de Resistência do Bloco Alba
Na reunião, Maduro reforçou o pedido de união. O presidente venezuelano solicitou que o bloco Alba resista ao que descreveu como interferência ilegal na região.
“O projeto colonizador não ocorrerá”, disse ele. “Nós seremos livres”, concluiu Nicolás Maduro, pedindo a resistência dos aliados da Venezuela contra as pressões externas.










































