Parlamentares republicanos e democratas manifestaram preocupação com as ações militares dos Estados Unidos na costa da Venezuela. O centro da controvérsia são os múltiplos ataques a um único barco no início de setembro.
O pedido de republicanos sobre ataques na Venezuela ocorre em um momento de atrito entre a Casa Branca e o Partido Republicano. Na semana passada, o partido já havia criticado a gestão do governo do presidente Donald Trump sobre o plano de paz proposto para a Ucrânia.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que houve dois ataques ao barco, defendendo que eles estavam dentro da lei. Ela afirmou que os ataques foram autorizados pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth.
Secretário de Defesa nega ter ordenado segundo ataque
A polêmica se intensificou após o jornal Washington Post noticiar, na sexta-feira, que o secretário Pete Hegseth havia dado uma “ordem verbal” para matar todos a bordo da embarcação.
Hegseth negou veementemente ter ordenado um segundo ataque, classificando os relatos como “fabricados, inflamatórios e depreciativos”. O presidente Donald Trump disse que avaliaria o assunto, mas que acreditava 100% no secretário de Defesa.
Comitês prometem “supervisão vigorosa”
Os dois comitês do Congresso responsáveis por supervisionar o Pentágono informaram que analisarão o caso. O presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, o republicano Roger Wicker, do Mississippi, prometeu junto ao democrata Jack Reed uma “supervisão vigorosa”.
Seus pares na Câmara, o presidente republicano Mike Rogers, do Alabama, e o democrata Adam Smith, de Washington, também afirmaram que levam as informações a sério. Eles indicaram que estão tomando medidas bipartidárias para obter um relato completo do incidente.
A porta-voz Karoline Leavitt disse que Hegseth conversou com alguns membros do Congresso “que poderiam estar preocupados” durante o fim de semana. Líderes de ambos os partidos preveem exames bipartidários do incidente.









































