A promotora de Paris, Laure Beccuau, informou nesta quarta-feira (29) que as joias do Louvre roubadas ainda não foram encontradas. A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa, onde a promotora acrescentou que dois suspeitos detidos no fim de semana reconheceram parcialmente seu envolvimento no roubo.
O assalto ocorreu na manhã de 19 de outubro, quando quatro ladrões encapuzados invadiram o Louvre e fugiram com as joias. O episódio expôs falhas de segurança no museu mais visitado do mundo.
Detalhes da investigação e dos suspeitos
Os dois homens detidos, ambos na faixa dos 30 anos e com antecedentes criminais, foram presos no sábado (26). Um deles foi detido quando tentava embarcar em um voo com destino à Argélia.
A promotora Beccuau afirmou que, até o momento, não há evidências que sugiram o envolvimento de funcionários do museu no roubo. “Quero continuar esperançosa de que (as joias) serão encontradas e poderão ser trazidas de volta ao Louvre e, mais amplamente, à nação”, disse a promotora.
Os ladrões roubaram oito peças preciosas da coleção, avaliadas em aproximadamente US$ 102 milhões. O roubo foi realizado em cerca de sete minutos. Os assaltantes usaram um guindaste para quebrar uma janela do andar superior durante o horário de funcionamento do museu. Eles fugiram em motocicletas após ameaçarem os guardas com esmerilhadeiras.
As falhas de segurança, que não permitiram que as câmeras detectassem os invasores a tempo, levaram o museu a transferir algumas de suas joias mais valiosas para o Banco da França, sob escolta policial secreta. A notícia do roubo teve grande repercussão mundial, sendo considerada uma humilhação nacional na França.









































