O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste sábado, 13 de setembro de 2025, que seu país está preparado para impor novas sanções energéticas à Rússia. A medida, porém, está condicionada ao compromisso de todas as nações da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em paralisar a compra de petróleo russo e aplicar medidas semelhantes.
Em uma publicação nas redes sociais, Donald Trump destacou que a união da OTAN é crucial para que as sanções tenham o efeito desejado. “Estou pronto para impor grandes sanções à Rússia quando todas as nações da Otan concordarem e começarem a fazer a mesma coisa, e quando todas as nações da Otan pararem de comprar petróleo da Rússia”, afirmou.
A pressão sobre os países do bloco para endurecerem as penalidades contra Moscou tem crescido. A União Europeia se manifestou por meio de um porta-voz da Comissão Europeia, que afirmou que o bloco se engajará com seus parceiros para aplicar as sanções. Entretanto, a presidente da UE, Ursula von der Leyen, ressaltou que as penalidades do bloco não se aplicam fora do seu território, em linha com as regras já estabelecidas.
A exportação de energia continua sendo a principal fonte de financiamento do Kremlin para a guerra contra a Ucrânia. Por isso, as sanções ocidentais visam diretamente o setor de petróleo e gás, buscando enfraquecer o esforço de guerra russo.
Especialistas alertam, contudo, que sanções agressivas podem elevar os preços globais do petróleo, o que poderia prejudicar as economias ocidentais e diminuir o apoio público às medidas. Além disso, Trump propôs que a OTAN imponha tarifas de 50% a 100% sobre as importações da China, uma medida que, segundo ele, enfraqueceria o controle econômico de Pequim sobre Moscou.