Israel enviou tanques para o interior da Cidade de Gaza e detonou veículos com explosivos em uma área de subúrbio, o que resultou na morte de pelo menos 19 pessoas nesta segunda-feira (1º), de acordo com autoridades palestinas e testemunhas. A ofensiva faz parte do plano de Israel de assumir o controle total da Faixa de Gaza.
A ação ocorreu no momento em que a Associação Internacional de Acadêmicos de Genocídio aprovou uma resolução afirmando que as ações de Israel em Gaza cumprem os critérios legais de genocídio. Israel não respondeu imediatamente aos relatos do ataque, nem à declaração da associação. Em outras ocasiões, o país negou as acusações de genocídio.
Civis em meio ao conflito
Moradores da região, como Mohammad Abu Abdallah, relataram o terror da noite de ataques. “Foi uma noite de horror, as explosões não paravam e os drones não paravam de sobrevoar a área”, disse Abdallah. Folhetos lançados por militares israelenses orientaram os residentes a se dirigirem imediatamente para o sul, avisando sobre a expansão da ofensiva para o oeste.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que, nas últimas 24 horas, pelo menos 98 palestinos foram mortos pelo fogo israelense em todo o enclave. O ministério também relatou nove mortes por desnutrição e fome, incluindo três crianças. Israel contesta esses números, alegando que as mortes foram causadas por outras condições médicas.