A Organização das Nações Unidas (ONU) considerou “profundamente alarmantes” os relatos de que Israel poderia expandir suas operações militares e anexar a Faixa de Gaza. A declaração foi feita em 5 de agosto de 2025, pelo secretário-geral adjunto da ONU, Miroslav Jenca, durante uma reunião do Conselho de Segurança.
Jenca alertou que essa medida teria “consequências catastróficas” e colocaria em risco a vida dos reféns ainda mantidos em Gaza. Ele reafirmou que o direito internacional é claro: “Gaza é e deve continuar sendo parte integrante do futuro Estado palestino”.
Estratégia de Netanyahu e Reação Internacional
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com autoridades de segurança para finalizar uma nova estratégia para a guerra. A mídia local informou que ele estaria considerando a tomada militar total do enclave palestino.
Em resposta, o representante adjunto da China na ONU, Geng Shuang, pediu que Israel “interrompa imediatamente essas ações perigosas”. Ele solicitou um cessar-fogo e que países influentes tomem medidas para concretizá-lo. Durante a reunião, o irmão do refém Evyatar David fez um apelo emocional pela libertação imediata dos reféns, destacando o estado debilitado em que se encontram.