“Renovo meu apelo por um cessar-fogo humanitário imediato”, disse o líder de mais de 1,35 bilhão de católicos no mundo durante audiência.
“Que esse grande sofrimento para os israelenses e palestinos acabe”, afirmou, pedindo a libertação de todos os reféns israelenses e a entrega de ajuda humanitária a Gaza.
ONU
Nessa terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou um cessar-fogo humanitário imediato na guerra entre Israel e o Hamas, depois que mais de três quartos dos 193 membros da Assembleia Geral apoiaram a medida, que havia sido vetada pelos Estados Unidos (EUA) no Conselho de Segurança na semana passada.
Washington não tem direito de veto na Assembleia Geral, mas votou contra o projeto de resolução, juntamente com Israel e outros oito países. O texto obteve 153 votos a favor, enquanto 23 países se abstiveram na votação.
As resoluções da Assembleia Geral não são vinculativas, mas têm peso político, refletindo uma visão global sobre a guerra.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse à Assembleia Geral antes da votação que havia aspectos da resolução que os EUA apoiavam, como a necessidade de resolver urgentemente a terrível situação humanitária em Gaza, proteger os civis e libertar reféns.
Antes da votação na ONU, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse, em evento de arrecadação de fundos para sua campanha à reeleição de 2024, que Israel está perdendo apoio internacional por causa dos “bombardeios indiscriminados que ocorrem”.
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