Um tamanduá-bandeira voltou a ser visto no Parque Circuito, em Porto Velho, na tarde deste domingo (30). O registro surpreendeu frequentadores e reforçou a relevância ecológica da unidade de conservação administrada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), que mantém no local fragmentos florestais capazes de abrigar fauna silvestre.
Presença rara em área urbana
Classificado como Vulnerável à extinção pelo ICMBio, o tamanduá-bandeira tem sido observado com menor frequência em ambientes urbanos. Para os técnicos da SEMA, o avistamento indica que os corredores verdes da capital seguem desempenhando papel essencial na manutenção da biodiversidade.
“Esse tipo de registro mostra que o parque cumpre um papel ambiental importante. A presença de fauna de grande porte indica equilíbrio ecológico e reforça a importância da preservação das áreas verdes urbanas”, informou a SEMA.
Como agir ao encontrar animais silvestres
Diante da repercussão, a SEMA reforçou orientações para quem frequenta o parque e pode se deparar com animais como o tamanduá-bandeira:
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Mantenha distância e não tente tocar ou alimentar o animal;
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Evite movimentos bruscos ou corridas;
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Redobre a atenção com crianças e cães;
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Em caso de comportamento estranho, risco ou animal ferido, acione o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), a SEMA ou o IBAMA.
Apesar de não ser considerado agressivo, o tamanduá possui garras fortes, utilizadas como defesa quando se sente ameaçado. Manter distância é essencial para a segurança do animal e do visitante.
Valor ecológico do Parque Circuito
A aparição reforça a importância do parque como área de convivência entre cidade e natureza. Porto Velho está inserida em uma das regiões mais biodiversas do país, e registros como este evidenciam a necessidade de preservar remanescentes florestais dentro do perímetro urbano.
“A preservação da fauna é uma responsabilidade coletiva. Respeitar o espaço do animal e seguir as orientações garante a segurança de todos e contribui para a proteção das espécies”, afirmou Vinicius Miguel, secretário da SEMA.












































