SÁBADO, 08/11/2025

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71% dos sítios arqueológicos em florestas na Amazônia Legal estão sob áreas desmatadas

De um total de 3.150 sítios em áreas desmatadas analisados pela reportagem, 12,5% (394) localizam-se em Unidades de Conservação, Terras Indígenas ou Quilombolas.

Por Lisiane Müller - ƒ

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Segundo informações do Prodes, são consideradas áreas desmatadas aquelas onde houve “a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso”. Essa técnica se dá quando, em uma determinada área, todas as árvores (ou a maioria delas) são derrubadas ao mesmo tempo e, em geral, de maneira uniforme. O estado do Acre é o que tem uma quantidade excepcionalmente alta de sítios em áreas desmatadas, atingindo o percentual de 97% em 2023. Em seguida, vem os estados de Mato Grosso, com 79%, Rondônia, com 76%, e o Maranhão, com 73%. Pará fica com 66%, enquanto Roraima e Tocantins despontam com as menores taxas em áreas florestais, de aproximadamente 36% e 40%, respectivamente.

Arqueologia, sistematização e fiscalização

Todos esses números lançam luz a um fenômeno já conhecido por cientistas: a relação intrínseca entre o desmatamento, a ocupação urbana e a descoberta de sítios arqueológicos. Dada a natureza enterrada ou semienterrada de muitos desses locais, áreas desmatadas e/ou ocupadas, geralmente, revelam vestígios do passado. Contudo, é essencial considerar que o desmatamento na Amazônia é uma questão complexa e multifacetada.

A busca por soluções equilibradas exige um entendimento do patrimônio arqueológico da região, que há décadas passa por diversos tipos de dificuldades, desde recursos humanos e financeiros, difícil acesso a locais, políticas públicas insuficientes e também pela incompleta sistematização dos dados arqueológicos já existentes — as informações sobre os sítios arqueológicos disponibilizados pelo Centro Nacional de Arqueologia (CNA) e pelo IPHAN mostram as dificuldades desses órgãos para conseguir acompanhar o progresso de tecnologias de armazenamento de grandes volumes de informação.

Além do SICG, base oficial com as coordenadas dos sítios disponibilizada pelo IPHAN, há ainda uma outra base, a do Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA), que inclui mais 2.114 sítios, mas sem os dados de localização de cada um deles. Mesmo entre os dados da base do SICG, que apresenta os pontos de localização dos mais de 6 mil sítios, apenas 1090 sítios (ou 17%) possuem dados geoespaciais com área delimitada (camadas de polígonos). Essas informações mais detalhadas e precisas seriam fundamentais para melhor entendimento do impacto e avanço da ocupação e exploração sobre estas áreas.

No mapa, os pontos em amarelo correspondem aos sítios arqueológicos. Ao puxar a barra para esquerda, você conseguirá visualizar quantos desses locais estão sob áreas desmatadas, os pontos estão em vermelho. Fonte: Levantamento da InfoAmazonia com base nos dados do IPHAN e PRODES (INPE).
No mapa, os pontos em amarelo correspondem aos sítios arqueológicos. Ao puxar a barra para esquerda, você conseguirá visualizar quantos desses locais estão sob áreas desmatadas, os pontos estão em vermelho. Fonte: Levantamento da InfoAmazonia com base nos dados do IPHAN e PRODES (INPE).

Apesar do termo “sítio arqueológico” não ser de todo estranho, poucos brasileiros sabem realmente o que significa. Conforme a Portaria n° 316/2019 do IPHAN, um lugar é considerado um sítio arqueológico quando mostra sinais de atividade humana em épocas pré-coloniais (antes da invasão dos colonizadores europeus) ou em épocas históricas (quando já existiam registros escritos e documentos). Esses sinais podem ser vistos no chão, escondidos ou até debaixo d’água.

Para o governo brasileiro reconhecer oficialmente um sítio arqueológico, é fundamental que as descobertas sejam estudadas considerando o todo, desde os objetos encontrados até as camadas de terra que se acumularam ao longo do tempo, além de outras características ambientais que ajudam a contar a história do lugar.

Uma vez cadastrado como um sítio arqueológico, a gestão e preservação desse patrimônio fica a cargo do IPHAN, sendo vedado o aproveitamento econômico, destruição ou mutilação desses locais antes da realização de pesquisas por arqueólogos devidamente autorizados pelo órgão, conforme a Lei 13.653.

Mesmo sob pressão, UCs representam proteção para sítios arqueológicos 

As pesquisas arqueológicas sistemáticas na Amazônia começaram na década de 40, marcada por expedições como as da arqueóloga americana Betty Meggers, pioneira em estudos na Amazônia e que contribuiu de maneira crucial para a área, inclusive na execução do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica (PRONAPABA). Mas de maneira problemática, por décadas a abordagem científica utilizada entre pesquisadores, ainda que tenha produzido muitos dados em relação à arqueologia da região, foi centrada em um viés colonizador, com uma visão eurocêntrica, que frequentemente desconsiderava a complexidade e a diversidade das culturas amazônicas.

Atualmente, os estudos arqueológicos sofrem pressão para uma prática mais integrada e colaborativa com a população. O trabalho em conjunto com as comunidades locais, que valoriza os saberes tradicionais, reafirmam a urgência e a importância de que os povos da Amazônia sejam protagonistas na construção de conhecimento sobre seu próprio legado ancestral.

Dos mais de 3 mil sítios localizados em áreas desmatadas pela reportagem, 12,5% (394) localizam-se em Unidades de Conservação, Terras Indígenas ou Quilombolas. Nos últimos 15 anos, o aumento no número de sítios em zonas florestais desmatadas foi de 8% para áreas protegidas e 23% para terras comuns, indicando que esses locais, mesmo sob pressão, proporcionam um nível de salvaguarda maior também para os sítios arqueológicos.

A InfoAmazonia segmentou esses locais entre terras comuns e áreas protegidas. Até 2022, sítios arqueológicos em áreas florestais com desmatamento alcançaram uma taxa acumulada de 76% para terras comuns, enquanto para áreas protegidas foi de 45%. Em destaque, as Terras Indígenas apresentam o menor índice de sítios em áreas desmatadas, com 21%, seguidas pelas Unidades de Conservação com 52% e, por fim, as Terras Quilombolas com 59%.

Nós, os guardiões

Localizada no Pará, a região de Gurupá apresenta o maior número de sítios arqueológicos em terras quilombolas na Amazônia Legal, conforme os dados do IPHAN. Entre os 27 sítios identificados nesses territórios, 12 estão localizados em Gurupá, com 7 deles estando fora de áreas desmatadas.

O presidente da Cooperativa Agroextrativista dos Remanescentes de Quilombos dos defensores da floresta de Gurupá, Agenor Pombo, explica que o território quilombola possui 83 mil hectares, e muitos sítios arqueológicos que ainda que não foram estudados.

“Separamos nossa floresta em duas áreas, uma de preservação, com 66 mil hectares, e outra de uso, destinada à nossa área de cultivo, da nossa roça, da produção. Elaboramos um plano de uso, aprovado pela comunidade, e também trabalhamos no planejamento do território das comunidades locais”, detalha Agenor.

Desde 2014, a região vivencia uma relação de proximidade e preservação do legado ancestral, fruto de uma parceria com pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi. A professora de história e moradora local, Cássia Benathar, relata como o contato com o patrimônio arqueológico da região se intensificou com a chegada do Projeto Origens, Cultura e Ambiente (OCA), iniciativa do museu. O que inspirou também a criação do coletivo “Nós, os guardiões”, para dar continuidade à conscientização local sobre o patrimônio arqueológico.

Oficina de cerâmica com inspiração Afro na comunidade quilombola de Jocojó. Foto: Acervo de Cássia Benathar
Oficina de cerâmica com inspiração Afro na comunidade quilombola de Jocojó. Foto: Acervo de Cássia Benathar

“Antes da presença deles, nós não sabíamos muito sobre a arqueologia em si. Era uma história de Gurupá que ficava escondida. E foi tudo novo. Eram várias informações novas para todo mundo”, relata Benathar, que após o projeto se inspirou e hoje é mestranda também no Museu. A atuação do coletivo, em parceria com pesquisadores e a cooperativa, vem resultando na organização de oficinas para reunir moradores das diferentes comunidades locais.

Um dos objetivos da cooperativa, em conjunto com a Associação dos Remanescentes de Quilombos de Gurupá (ARQMIG), entidade que possui a titulação das terras no local, é organizar e identificar todas as nascentes dos igarapés e os sítios arqueológicos. Embora mantenha contato com profissionais da arqueologia, em especial do Museu Goeldi, Agenor Pombo expressa preocupação com o retorno prático que chega às comunidades em relação às pesquisas científicas realizadas.

“A gente continua encontrando artefatos, principalmente no trabalho de roça. Identificamos outros sítios também dentro da floresta. Estamos correndo atrás de apoios para gente tentar organizar isso. O nosso território é extenso e a gente trabalha essa questão da preservação e conservação porque existem outros fatos ocorrendo aqui, como os incêndios”, diz Agenor.

Para ele, um maior contato com esse conhecimento poderia fazer com que os jovens das comunidades se engajem mais também. “O que a gente tem que fazer daqui para frente para preservar esses locais? Essa é uma pergunta que temos para que a gente não utilize essas áreas, conserve esse patrimônio do nosso território e possa repassar isso para nossa juventude”.

Terra, água e floresta

O ideal de grandiosos artefatos arqueológicos construídos à base de filmes hollywoodianos, como o Indiana Jones, ajudaram a construir, muitas vezes, um olhar de pouco interesse da sociedade brasileira em relação à própria arqueologia. Por não apresentar esses símbolos estereotipados, a Amazônia muitas vezes é subestimada em seu valor arqueológico. Essa visão limitada não poderia estar mais distante da realidade.

O pesquisador colaborador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Carlos Augusto da Silva, explica que grande parte da floresta densa que vemos hoje, com árvores centenárias resistindo ao avanço do desmatamento, é, na verdade, fruto de um inteligente manejo da natureza feito por populações antigas. Para ele, o patrimônio arqueológico na região não se limita ao que está enterrado, e ele também pode ser visto na vertical.

“A arqueologia amazônica revela a céu aberto uma rica história da interação entre os povos originários com o meio ambiente. Uma sumaúma, por exemplo, ela é um grande útero que abarca todo um contexto de gerações na Amazônia”, explica o pesquisador amazonense.

Assim, não é exagero dizer que os sítios arqueológicos na região estão por toda parte: sob os pés das comunidades tradicionais, marcados, como, por exemplo, pela descoberta da famosa “terra preta”, mas também verticalizados sobre a floresta, como nas grandes e antigas copas de árvores. E em meio a essa vastidão verde, pouco comum quando se imagina em artefatos arqueológicos, a Amazônia se destaca como um ponto de convergência entre gerações que se conectam ao longo do tempo.

“A floresta é um patrimônio arqueológico dessas populações que viveram no passado. As populações antigas usavam exatamente todos esses produtos, mas após um, dois, três anos, todo o material orgânico virava o quê? Adubo! Enquanto as populações do passado adubaram a Amazônia com terra, floresta e água, a nossa geração está adubando com desmatamento e plástico”, diz o pesquisador, que é integrante também do Projeto Amazônia Revelada. Essa iniciativa pretende sobrevoar a Amazônia com uma tecnologia de mapeamento a laser, conhecida como Lidar, para descobrir sítios arqueológicos encobertos pela vegetação.

Desde 25 de setembro do ano passado, a reportagem tenta contato com o IPHAN, solicitando entrevista com a direção do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), em busca de mais esclarecimentos sobre a política de preservação desses sítios arqueológicos e investimentos na área. Durante este tempo, foram trocados 15 e-mails, mas até o fechamento desta reportagem, a demanda não foi atendida. Como justificativa, a assessoria de imprensa do órgão alegou: “o volume de trabalho e compromissos dos técnicos especializados na área”.

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