A seca, que tem impactado diretamente os rios na Amazônia, começa apresentar problemas de ordem econômica. Antes que a situação piore e perdure cada vez mais, no decorrer dos próximos anos, haja vista os prognósticos nada animadores por conta do aquecimento global, o governo federal buscou antecipar algumas medidas.
Esta semana, o ministro dos Transportes, Renan Filho, recebeu parlamentares, representantes das bancadas de Rondônia e Amazonas, em um encontro em Brasília. Eles trataram dos impactos pela estiagem nas hidrovias dos rios amazônicos, principais percursos para o transporte da produção, nesta parte do país, com destino ao Oceano Atlântico.
Para amenizar o cenário crítico, a União, concedeu ordem de serviço para o início das atividades de dragagem, nos trechos considerados preocupantes. É o caso do Rio Madeira, Amazonas e Solimões. O investimento para os serviços de sucção de sedimentos nestes locais, foi da ordem de R$ 140 milhões.
“A ideia é garantir a navegabilidade nos rios Amazonas, Madeira e Solimões para que a população ribeirinha não sofra com a falta de abastecimento. São R$ 140 mi em investimento para as obras que serão realizadas pelo Dnit nos locais que decretaram emergência”, informa.
Na reunião, na terça-feira,27, o senador Confúcio Moura, integrante da bancada rondoniense, comemorou a iniciativa do Ministério dos Transportes. “É uma notícia muito positiva e importante para, realmente, não parar o abastecimento no Amazonas e o transporte de carga no Madeira”, declarou.