A São Silvestre 2025, realizada na manhã desta quarta-feira (31) em São Paulo, atingiu números históricos. Dos 55 mil corredores inscritos, 47% são mulheres, um recorde na centésima edição da tradicional corrida de rua do Brasil.
A prova reúne atletas de 44 países e tem largada na Avenida Paulista, número 2084, passando pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio e chegada em frente à Fundação Cásper Líbero, na Avenida Paulista, número 900. O percurso tem 15 quilômetros desde 1991, com pequenas alterações ao longo dos anos.
A participação feminina crescente foi celebrada por atletas brasileiras, como Núbia de Oliveira, que destacou a superação histórica das mulheres na corrida: “Essa participação era proibida para nós no passado. Hoje, nos reencontramos e mostramos que não há limites”, afirmou durante coletiva na capital paulista.
Jeane dos Santos também ressaltou o impacto da corrida na vida das mulheres: “Hoje a corrida é uma libertação. Esqueço do mundo e me sinto livre, inspirando outras mulheres a correrem”.
Apesar do otimismo das brasileiras, o desafio de quebrar o domínio africano continua. Desde 2016, atletas quenianas têm ocupado o pódio feminino consecutivamente. Entre as concorrentes estão Cynthia Chemweno, do Quênia, e Sisilia Ginoka Panga, da Tanzânia, ambas destacando a energia da cidade e sua preparação para a prova.
No masculino, brasileiros buscam retomar o topo da competição. Johnatas Cruz e Wendell Jerônimo Souza apontam que a diferença está na forma de treinar: enquanto africanos correm e treinam em grupo, brasileiros tendem a competir individualmente. O queniano Wilson Maina afirma que a união entre os atletas é fundamental para o sucesso.
A corrida da Elite feminina teve largada às 7h40, seguida pela Elite masculina às 8h05, incluindo pessoas com deficiência e Pelotão Premium. A São Silvestre 2025 encerra o calendário esportivo brasileiro, celebrando a tradição e a diversidade da corrida.











































