O futebol feminino brasileiro fechou 2025 com o Corinthians reafirmando sua força e mantendo o protagonismo nacional. As Brabas conquistaram o heptacampeonato do Brasileirão Feminino A1, o sexto título consecutivo, após vitória sobre o Cruzeiro na decisão. O ano consolidou o clube como referência técnica e tática, reforçando a hegemonia iniciada na última década.
A coroação veio com a manutenção de um domínio continental: o Corinthians venceu também a Libertadores Feminina, chegando ao sexto título do torneio e o terceiro consecutivo, ampliando um legado histórico. A temporada confirmou o clube paulista como potência absoluta em 2025, com elenco competitivo e regularidade impressionante.
Apesar do domínio alvinegro, o Cruzeiro se destacou ao terminar a primeira fase do Brasileiro na liderança e chegar à final. Embora tenha empatado a primeira partida (2 a 2), acabou derrotado por 1 a 0 na Neo Química Arena, ficando com o vice-campeonato. Ainda assim, a campanha das Cabulosas elevou o patamar competitivo do time mineiro e fortaleceu a rivalidade interestadual.
O cenário competitivo também trouxe novos enredos. O Palmeiras brilhou em 2025 com a atacante Amanda Gutierres, artilheira com 24 gols e destaque nas campanhas do Paulistão e da Copa do Brasil Feminina, levando o clube ao título inédito. A técnica Rosana Augusto assumiu o comando alviverde e encerrou o ano com conquistas relevantes após substituir Camilla Orlando.
No acesso, o Santos foi campeão da Série A2 e garantiu retorno à elite ao lado de Botafogo, Fortaleza e Atlético-MG. Na Série A3, o Atlético do Piauí marcou história ao conquistar o primeiro título nacional do estado, consolidando o crescimento regional do futebol feminino.
A seleção brasileira feminina também viveu um ano positivo sob o comando de Arthur Elias: campeã da Copa América Feminina e com vitórias marcantes em amistosos contra Estados Unidos, Inglaterra, Itália e Portugal. O desempenho reforçou a evolução coletiva, com nomes experientes como Marta sendo decisivos em momentos-chave.
Nas categorias de base, a seleção Sub-17 alcançou pela primeira vez as semifinais de um Mundial, terminando em quarto lugar. Já a Sub-20, sob comando de Camilla Orlando, iniciou reconstrução visando o Sul-Americano de 2026.
Com hegemonias reafirmadas, rivalidades intensificadas e novos polos surgindo, 2025 fica marcada como um ano histórico para o futebol feminino brasileiro — um cenário em que o Corinthians, mais uma vez, se mantém como referência e parâmetro técnico no país.











































