Enquanto Carlo Ancelotti avalia suas opções para a Copa do Mundo de 2026 na América do Norte, o quadro da seleção brasileira começa a tomar forma. O técnico italiano tem o luxo de contar com um elenco extremamente talentoso, mas isso também significa que decisões difíceis o aguardam.
Com apenas 26 vagas disponíveis no avião, até mesmo grandes nomes podem estar em risco. Para os fãs que acompanham o desenrolar do drama e pensam em fazer uma aposta na Betfair, vale a pena entender quem parece ter vaga garantida e quem ainda está na corda bamba.
As seleções quase certas
Vini Jr
Estrela de destaque e garoto-propaganda da Seleção, Vinicius Junior está praticamente garantido na seleção. Sua velocidade, habilidade e desempenho decisivo no clube, combinados com sua relação estabelecida com Ancelotti no Real Madrid, fazem dele o talismã deste time. Com 45 partidas pela seleção, espera-se que ele não apenas participe, mas também lidere.
Marquinhos
Capitão e líder, Marquinhos traz calma, experiência e autoridade. Apesar de um período um pouco turbulento com o Paris Saint-Germain nesta temporada na França, suas mais de 100 partidas pela seleção falam por si. O Brasil precisará de liderança na defesa, e o jogador de 31 anos continua sendo a escolha óbvia.
Casemiro
Mesmo com sua forma no clube Manchester United oscilando, a importância de Casemiro para o Brasil é inquestionável. Sua inteligência tática, habilidade em roubar a bola e experiência trabalhando com Ancelotti — duas vezes — fazem dele um pilar do meio-campo. Sua condição física será monitorada, mas, a menos que ocorra um desastre, ele estará presente.
Os reservas e a disputa por vagas
Neymar
O maior curinga de todos. Lesões têm prejudicado seus minutos em campo e sua consistência desde 2023, mas ele continua sendo um dos talentos da geração brasileira. Suas atuações heroicas no final da temporada pelo Santos lembraram ao mundo de seu brilhantismo.
No entanto, se recuperar da lesão e provar que está em forma para jogar pode determinar tudo. Se ele voltar à sua melhor forma, será impossível ignorá-lo. Caso contrário, esta pode ser a primeira Copa do Mundo do Brasil sem seu talismã em mais de uma década.
Thiago Silva
Aos 41 anos, a situação de Silva parece romântica e improvável, mas não impossível. Sua forma com o Fluminense no Brasil, particularmente na Copa do Mundo de Clubes, mostrou que a idade não diminuiu completamente sua habilidade.
Se ele garantir seu retorno à Premier League no mês que vem e jogar regularmente, poderá forçar Ancelotti a pelo menos considerá-lo. Pode se resumir a um valor sentimental versus equilíbrio do elenco, uma equação delicada para qualquer técnico apostar.
Vitor Roque
O jovem atacante está competindo na posição mais disputada da seleção brasileira. Com Richarlison, Rodrygo, João Pedro e talentos emergentes como Estêvão na disputa, Roque precisa manter a consistência e continuar impressionando.
Sua recente convocação sugere que Ancelotti está observando de perto, mas nada está garantido. O momento e o timing serão tudo, enquanto uma possível volta à Europa na janela de transferências de janeiro também seria uma grande ajuda.
O maior desafio de Ancelotti não é encontrar 26 grandes jogadores, mas reduzir uma lista repleta de opções de classe mundial.
Para cada nome que parece garantido, outro candidato talentoso corre o risco de ficar decepcionado. A força do Brasil em profundidade é invejável, mas também significa que os próximos meses — lesões, desempenho nos clubes, condicionamento físico e até mesmo preferências táticas — definirão carreiras.
O tempo está passando. Os riscos são enormes. E a batalha pelas últimas vagas pode ser um dos dramas mais emocionantes que vimos nos últimos anos.











































