A atleta Gabrielly Alves, de 17 anos, estudante da Escola Estadual Jean Piaget, da rede estadual de ensino de Rondônia, e integrante da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Espigão D’Oeste, conquistou na quinta-feira (6), a medalha de prata na bocha adaptada durante os Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2025, realizados em Santiago, no Chile. Representando o Brasil, Gabrielly teve desempenho de destaque desde a fase classificatória, vencendo por 11 a 0 a atleta da Costa Rica. Avançou à semifinal, superou a colombiana Michel Diaz e garantiu vaga na grande final, onde enfrentou a mexicana Luzdana Paredes em uma partida equilibrada, encerrando sua participação com o vice-campeonato e a medalha de prata. O bocha é um esporte da família dos jogos de bola , vinculado estreitamente com boliche.
A atleta conheceu a bocha em 2022, durante os Jogos Escolares de Rondônia (Joer), promovidos pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Desde então, vem se destacando em competições regionais, nacionais e agora internacionais, levando o nome de Rondônia ao pódio e reforçando o papel do esporte como ferramenta de inclusão e transformação social.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou que o resultado da atleta é motivo de orgulho para todo o estado. “Cada conquista como essa demonstra o poder do esporte em transformar vidas. Rondônia está comprometida em incentivar os jovens a sonhar e conquistar grandes resultados, com políticas públicas que valorizam o talento e a dedicação dos estudantes.”
A secretária da Educação, Albaniza Oliveira, ressaltou que o desempenho da atleta é fruto do trabalho contínuo da Seduc para ampliar o acesso ao esporte escolar. “Nosso objetivo é garantir oportunidades para todos, valorizando o potencial de cada estudante. Gabrielly é um exemplo de superação e de como o esporte pode abrir caminhos e mudar histórias.”
TRANSFORMAÇÃO
Segundo a mãe da atleta, o envolvimento de Gabrielly com o bocha transformou sua vida. “Antes, ela tinha dificuldade de sair de casa e enfrentava crises de ansiedade. Quando conheceu o esporte, passou a se comunicar melhor e ganhou confiança. Hoje é campeã brasileira e vice-campeã internacional. O esporte foi um verdadeiro remédio para ela”, relatou emocionada.









































