O ônibus do Boca Juniors é recebido a pedradas nas proximidades do estádio Monumental de Núñez. Estilhaços de vidro atingem alguns jogadores e a partida tem que ser adiada. O cenário descrito ocorreu no ano passado, momentos antes do River Plate receber em sua arena a segunda partida da final da Libertadores – o jogo teve que ser transferido para Madri, na Espanha. Nesta terça-feira (01/10/2019), às 21h30, os rivais voltam a se enfrentar em fase decisiva da principal competição de clube da América do Sul: fazem o primeiro jogo da semifinal.
A rivalidade já existente ficou ainda maior após o episódio lamentável de violência. Nesta terça, o Boca Juniors tentará um novo desfecho diante do River e encara a partida como revanche – em dezembro do ano passado, o River venceu o Superclássico, por 3 x 1, na prorrogação, no Santiago Bernabéu.
Bastante reformulado após perder a final para o maior rival, o Boca aposta num estilo mais defensivo para levar a decisão para sua casa na terça-feira que vem. O principal desfalque da equipe nesta noite é o experiente volante De Rossi. Ele está machucado e é provável que retorne aos gramados somente para a partida de volta.
Campeão em 2018, o River manteve a base vencedora e aposta no entrosamento como diferencial no duelo. O técnico Marcelo Gallardo tem total domínio sobre o elenco e sabe que abrir o confronto com vantagem pode ser decisivo para chegar à nova final.
Ambos os times optaram por poupar seus principais jogadores no fim de semana e encaram o confronto com total prioridade.
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