Vilhena, RO – Uma situação um tanto quanto inusitada marcou a semifinal do campeonato sub-20 realizado entre Porto Velho Esporte Clube e Vilhenense Esporte Clube. O policial militar conhecido popularmente como “Grilo”, é suspeito de ter ameaçado de morte, jogadores e parte da comissão técnica.
O jogo começou sem policiamento e de acordo com o regulamento da Federação Rondoniense de Futebol (FRF), o jogo deveria ter sido interrompido e a não paralisação acarretou em dificuldades para o time do Porto Velho Esporte Clube. O policial é pai de um dos jogadores do time do Vilhenense e supostamente teria sido contratado para ‘aterrorizar’ jogadores e comissão técnica do time adversário. Ameaçando de matar membros do time adversário, o policial teria dito que já possui 80 processos e que mais um não faria diferença. O treinador do Porto Velho Esporte Clube foi um dos que disse ter sido ameaçado pelo policial.
A equipe de arbitragem expulsou o policial do estádio e o jogo só foi reiniciado 10 minutos depois, quando o policiamento chegou.
Após o término da partida, Luciano da Silva Mattos, 43 anos, técnico do Porto Velho Esporte Clube, registrou ocorrência de ameaça na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), acompanhado de seus atletas.
“Eu vou acabar com você. Já tenho 80 (oitenta) processos mais um não vai fazer diferença nenhuma; eu vou atirar em você”, disse o policial. O treinador afirmou que não conseguia se concentrar no jogo, pois tinha que ficar olhando para o policial que lhe ameaçava.
No tempo normal a partida terminou em 1×1, tendo a disputa sido disputada nos pênaltis. O time de Vilhena venceu o de Porto Velho por 5×4.