Laynna Feitoza
Manaus (AM)
O ano de 2018 foi generoso com a atriz amazonense Fernanda Diniz. Ela, que se mudou para Portugal aos 15 anos de idade com a mãe e depois foi para Londres, com o objetivo de ingressar em Hollywood, foi escalada para participar do filme “Malévola 2”, previsto para estrear em 2020. Fernanda teve vivências de peso com atores como Angelina Jolie e Ed Skrein durante o ano, com quem contracenou diretamente para a produção da Disney.
Seu talento e experiência em novelas portuguesas como “Ouro Verde” e “I Love It” e o mais recente trabalho no filme da Disney a renderam outro convite: o de ser uma das protagonistas do filme do gênero criminal “Team Joy”, onde fará par romântico com o ator Jesse Williams, conhecido por ter interpretado o médico Jackson Avery na série “Grey’s Anatomy”.
“Team Joy”, um filme americano, está em fase de pré-produção e as filmagens devem começar no mês de abril de 2019, em Atlanta. Fernanda viverá a personagem Maya na obra, que em certos momentos se inclina para a comédia romântica. “É um filme que conta a história do Ted (Jesse Williams), que protagoniza o filme com a filha, Joy (Zada Luby). Ele é um pai solteiro e eu apareço como namorada dele, e a filha não me aceita. Eles são meio fora da lei. É divertido. Quando soube do papel, disse ‘vou fingir que está tudo bem’ (risos)”, comenta ela.
Diniz conta que já conhecia Jesse antes mesmo de saber que iria atuar em “Team Joy”. “O conheci em Los Angeles, para onde vou frequentemente, porque é importante manter contato com a indústria e de vez em quando passo temporadas lá. Temos amigos em comum”, conta. A notícia de que ela havia ganhado o papel de Maya, inclusive, foi dada por Jesse. “Quando eu fiz o teste para o filme e passei, ele entrou em contato comigo para me dar a resposta. Ele disse ‘Você já sabia? Você é a escolhida’ por FaceTime. Ele é super simpático”.
Mundo mágico
Sobre “Malévola 2”, filme que começou a gravar em maio e terminou em agosto deste ano, Fernanda mergulhou na sua paixão pelos filmes da Disney par a dar gás ao personagem, cujo nome e maiores detalhes ainda não podem ser revelados por questões contratuais. “O que eu posso dizer é que tem muita coisa da Amazônia em volta do meu personagem. Não sei se, pela minha origem, eles olharam pra mim e disseram ‘Você vai fazer isso’, ou se minha figura inspirou o personagem… mas sei que o personagem tem muita cor. E penas”, coloca ela.
Diniz trabalhou no mesmo núcleo de Angelina Jolie. “Pensava: Meu Deus! Vou trabalhar com ela. Mas ela chegou divina e é muito acessível, simpática, pé no chão… todo mundo lá, na verdade, é assim. Observar essa humildade também foi muito gratificante. Toda a equipe, do início ao fim, era impecável. E lá tivemos que encontrar a fisicalidade dos personagens. Tivemos aulas em conjunto para encontrar o modo com o qual as criaturas poderiam andar e se comunicar entre elas”, comenta ela.
Ao fim das filmagens de seu personagem, o comum é que o ator se retire do set para descansar, certo? Errado. Pelo menos, nas gravações de “Malévola 2”, segundo Fernanda, não aconteceu dessa forma. “Angelina era muito generosa. Os atores não saiam do set, ficavam ali do início ao fim com aquelas roupas super quentes, porque estava um sol forte em Londres. E ninguém se queixava”, pondera ela.
Diniz conta ainda que, nas conversas pessoais com seus colegas de elenco em “Malévola 2”, quase nunca falavam de trabalho nos bastidores. O momento, de acordo com a manauara, era de deixar a imaginação voar. “Uma coisa que eu lembro é que eles sempre ficavam vestidos desses personagens mágicos. E eu acho que aquilo ativa a criança interior de todos. Ficávamos brincando e perdidos naquele ambiente”, completa Fernanda.