O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palacios, garantiu nesta terça-feira, 2 de dezembro de 2025, que não houve vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A declaração foi dada durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Segundo Palacios, a anulação de três questões após o segundo dia da prova, ocorrido em 16 de novembro, foi uma ação preventiva. Ele explicou que o que houve foi uma tentativa de reprodução de itens memorizados a partir da participação no pré-teste.
Função do pré-teste e segurança do exame
O pré-teste é uma etapa sigilosa de aplicação experimental de novas questões, feita antes que elas sejam incluídas no Banco Nacional de Itens (BNI). O presidente do Inep garantiu que “ninguém viu a prova do Enem antes de ela ser aplicada, além dos que elaboraram as provas”.
Palacios defendeu que o pré-teste é fundamental para a elaboração do Enem, pois permite ordenar as questões por nível de dificuldade. Ele assegurou que esses testes são realizados com os mesmos itens de segurança do exame oficial.
Anulação preventiva e investigação
O Enem 2025 teve três questões anuladas devido às semelhanças entre perguntas que circularam na internet e as que estavam na avaliação oficial. Palacios explicou que a anulação foi uma ação preventiva para proteger o exame, antes mesmo que a investigação interna fosse concluída.
Ele garantiu que a anulação de alguns itens não compromete a precisão da prova para estimar a proficiência dos estudantes.
Por solicitação do Ministério da Educação, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Profeta. A operação tem como objetivo apurar a suposta divulgação antecipada de questões semelhantes às da prova, antes da realização do segundo dia do exame.











































